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Por que (ainda) precisamos falar sobre a importância das máscaras?
Por que (ainda) precisamos falar sobre a importância das máscaras?
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
20 de ago. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Na quarta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chocou médicos e cientistas ao criticar a obrigatoriedade do uso de máscaras no Brasil. Sob pressão do presidente Jair Bolsonaro, Queiroga disse que o "o uso de máscaras tem de ser um ato de conscientização". "Somos contra essa obrigatoriedade", afirmou em entrevista a um canal bolsonarista investigado pela CPI da Covid por disseminar desinformação sobre a pandemia. Além de Bolsonaro e de Queiroga, a Procuradoria-Geral da República seguiu a mesma narrativa e, inclusive, contestou os estudos científicos que comprovam a relevância do uso de máscaras. Para emitir parecer contrário a um pedido de investigação do presidente Jair Bolsonaro, por aparecer em eventos e participar de aglomerações com apoiadores sem o equipamento, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou que não é possível aferir a exata eficácia das máscaras contra a contaminação por Covid. Por isso, disse a procuradora, não se pode considerar criminosa a conduta de quem descumpre as regras sanitárias, recomendadas no mundo todo e também pela Organização Mundial da Saúde. No Ao Ponto desta sexta-feira, a epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo, e o físico Vitor Mori, pesquisador do Observatório Covid-19 rebatem o parecer da PGR que aponta falta de comprovação sobre a eficácia dos equipamentos de proteção e explicam como o atual momento da pandemia, com a circulação da variante Delta e o fim das medidas restritivas de circulação, requer vigilância redobrada.
Lançados:
20 de ago. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)