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Por que 2022 pode ser trágico para a Amazônia?
Por que 2022 pode ser trágico para a Amazônia?
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
11 de mai. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
A cada minuto, o equivalente a dois campos de futebol, cheios de árvores, foram desmatados na Amazônia. Foi isso que os dados do Deter, o sistema de alertas de desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelaram em relação ao mês de abril. Até então, o pior registro para o mês havia sido detectado em 2021 e, agora, foi 75% maior, superando 1 mil quilômetros quadrados. O próprio vice-presidente Hamilton Mourão, que até pouco tempo comandava o Conselho da Amazônia, com a tarefa de coordenar as ações de fiscalização, avaliou os dados como "péssimos" e disse que é preciso saber "onde erramos". Uma suspeita por de ser o fato que, desde 2019, 97% das áreas em que foram constatados alertas de desmatamento não receberam ações de fiscalização, de acordo com o Map Biomas. No Ao Ponto desta quarta-feira, que integra o projeto Um Só Planeta, o secretário-executivo do Observatório do Clima, Márcio Astrini, explica o que o desmatamento de abril, no final do período de chuvas na Amazônia, indica sobre o que deve ocorrer nos próximos meses. Ele também analisa outros fatores, como o próprio calendário eleitoral, que podem contribuir para reduzir a fiscalização ao longo dos próximos meses. Astrini ainda avalia as chances de o Brasil perder a oportunidade de receber novos recursos que estão sendo mobilizados para a proteção das florestas tropicais diante da falta de ação para combater os ilícitos na Amazônia.
Lançados:
11 de mai. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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A gestão de hospitais na pandemia | FÓRUM DE SAÚDE BRASIL: Debate realizado pelo GLOBO em 10 de maio, com patrocínio da Dasa, abordou o investimento em pesquisas e tecnologia em hospitais durante a pandemia. A Covid-19 acelerou os investimentos em inovação e tecnologia na saúde. Neste momento, a pesquisa é crucial para entendermos a doença e buscarmos soluções, vacinas e tratamentos. A tecnologia auxilia no atendimento e no diagnóstico. Quais são os impactos no setor hospitalar, agora e no pós-pandemia? Participaram do debate: Ana Maria Malik, coordenadora do FGV Saúde; Andreza Senerchia, head de pesquisa clínica da Dasa; Fernanda Tovar-Moll, presidente do Instituto D´Or de Pesquisa e Ensino (IDOR); e Rogério Rufino, diretor-geral da Policlínica Piquet Carneiro e cientista do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). A mediação é de Luciana Casemiro, jornalista do GLOBO. de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)