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Malu Gaspar e os bastidores do troca-troca na Petrobras
Malu Gaspar e os bastidores do troca-troca na Petrobras
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
5 de abr. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Na semana passada, diante das repetidas altas dos preços dos combustíveis, impulsionadas pela guerra na Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro mirou na Petrobras. O alvo era o atual presidente da companhia. O general Silva e Luna foi demitido, segundo a própria avaliação do militar da reserva, de forma covarde. Depois do dia 13 de abril, a petroleira passaria a ser dirigida pelo consultor Adriano Pires, especialista no setor de gás e petróleo. O presidente do Flamengo, Rodolfo Landin, outro velho conhecido do mercado, faria uma dobradinha com Pires e assumiria a presidência do Conselho de Administração da maior empresa do Brasil. Mas, durante o final de semana, houve uma reviravolta. Landim anunciou que abriria mão de assumir a presidência do Conselho de Administração. Em nota, afirmou que não conseguiria conciliar os cargos da Petrobras e no Flamengo. Mas, na verdade, essa incompatibilidade não tem nada a ver com o Flamengo. E, na segunda-feira, Pires seguiu o mesmo caminho. E por qual razão? Os dois têm relações importantes com empresas e empresários diretamente interessados das atividades da Petrobras e perceberam que poderiam ser barrados pelos sistemas de controle da companhia. O nome do novo escolhido para a vaga não havia sido anunciado até o final da noite de segunda-feira. No Ponto desta terça-feira, a colunista Malu Gaspar, que acompanha de perto dos bastidores de todas essas movimentações, conta quais eram os conflitos de interesse que impediram a posse de Adriano Pires e sepultaram os planos para que o presidente do Flamengo assumisse a presidência do Conselho de Administração da Petrobras. Ela ainda explica a importância do o sistema da companhia que filtra possíveis irregularidades. E analisa o impacto político desse impasse.
Lançados:
5 de abr. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Como a indústria de petróleo se adapta à economia verde?: No debate ambiental, que ganhou força com a Cúpula do Clima convocada pelo presidente americano Joe Biden, o protagonismo do Brasil não se limita ao debate sobre a proteção da Amazônia e às críticas à agenda do governo de Jair Bolsonaro. O Brasil é exemplo para o mundo no uso de fontes renováveis para a produção de energia elétrica. Aqui, em média, mais de 58% de toda eletricidade vêm da força das águas. E outros 11% têm origem fontes como o vento e o sol, especialmente dos parques eólicos. Mas, quando se trata dos motores da indústria, do agronegócio e de nossos veículos, o protagonista é o petróleo, que representa quase a metade toda a energia produzida no país. Porém, apesar do peso do óleo e do gás na matriz energética, o Brasil ainda está em vantagem sobre outras nações, especialmente as ricas, na comparação entre o uso de energia fóssil e das chamadas fontes renováveis. Só que essa diferença tende a diminuir. Nos últimos t de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)