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O que esperar dos remédios aprovados contra a Covid?
O que esperar dos remédios aprovados contra a Covid?
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Até hoje, nenhum remédio pode ser tratado como a cura para a Covid e, por enquanto, as vacinas seguem como a única fórmula eficaz para impedir os sintomas graves e a morte pela doença. No entanto, na terça-feira (20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a distribuição de mais um medicamento para ajudar no tratamento de infectados pelo novo coronavírus. O coquetel de anticorpos foi batizado de Regen-Cov, da fabricante americana Regeneron. Essa é a mesma combinação de substâncias que o ex-presidente americano Donald Trump tomou quando contraiu a Covid, no ano passado. Segundo a Anvisa, trata-se de um produto com a segurança comprovada e que já apresenta sinais de sucesso, quando utilizado nos primeiros 10 dias de sintomas. E não é o único. O primeiro autorizado pela Anvisa foi o antiviral Remdesivir, liberado em março, que tem preço alto e cuja utilização no Brasil ainda é rara. Ele é voltado para pacientes já com agravamento do quadro clínico e, da mesma forma que o primeiro, sua administração é intravenosa, restrita aos hospitais. Além deles, há ainda outros medicamentos em estudo, cujos testes clínicos avançam de forma promissora, como é o caso do Molnupiravir. No Ao Ponto desta quarta-feira, o infectologista Antônio Bandeira, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, explica o que pode-se esperar dos medicamentos aprovados ou em estudo e analisa as dificuldades que os hospitais brasileiros podem ter para adquiri-los.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)