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Na França, uma eleição (quase) monopolizada pela direita
Na França, uma eleição (quase) monopolizada pela direita
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
8 de abr. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Marine Le Pen já aprendeu a pedir votos fora da extrema-direita. Aos 53 anos, filha do nacionalista Jean-Marie Le Pen, a candidata do partido Reunião Nacional esfriou a temperatura do discurso, mirou no centro, se voltou para a economia e, agora, ameaça a reeleição de Emmanuel Macron, na disputa que terá o primeiro turno neste domingo. As últimas pesquisas apontam que a candidata, marcada pelo discurso radical contra os imigrantes, está a um passo do segundo turno e tem chances reais de vitória no segundo turno, previsto para o dia 26 de abril. Macron demorou muito para começar a campanha. E apostou suas fichas no interesse dos franceses por sua atuação como mediador para evitar uma guerra na Ucrânia. Mas ele não impediu a guerra e muito menos conseguiu frear os impactos do conflito sobre os preços, o tema número um dos franceses. Agora, critica seus adversários de direita pelo apoio a Putin. Mas isso não tem sido suficiente para frear o crescimento da candidata de extrema-direita e do postulante da esquerda radical, Jean-Luc Mélechon, em terceiro nas pesquisas. No Ao Ponto desta sexta-feira, o cientista político Gaspard Estrada, diretor-executivo do Observatório Político da América Latina do Instituto de Estudos Políticos de Paris, explica como Le Pen passou a ter chances reais de vitória e analisa o avanço da direita e as razões para que a esquerda esteja cada vez mais distante do protagonismo na política francesa.
Lançados:
8 de abr. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)