26 minutos escutados
Por que o orçamento do Brasil é uma jabuticaba?
Por que o orçamento do Brasil é uma jabuticaba?
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
20 de abr. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Nos últimos tempos, as emendas de relator e o orçamento secreto, além de seus antecessores, as emendas individuais e de bancada, foram amplamente debatidas. E não é à toa. Só em 2022, o governo federal destinou R$ 16 bilhões para as chamadas RP-9, ó código que denomina as emendas com transparência limitada e carimbadas pelo relator do orçamento. E o uso desses recursos pelos parlamentares, em muitos casos, não segue critérios técnicos objetivos. Pelo contrário, são inúmeras as suspeitas de uso irregular desse dinheiro, por meio de obras em redutos eleitorais com fiscalização precária. Apesar disso, nenhum outro país, em uma lista com 30 democracias que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), oferece tanto poder aos deputados e senadores para decidir como aplicar o dinheiro público. Um estudo do economista Marcos Mendes revelou que os parlamentares decidem o destino de 24% do total dos investimentos feitos pelos ministérios. Em 27 países, não passa de 2%. O índice mais alto é o da Estônia: 12%. No Ao Ponto desta quarta-feira, o economista e professor do Insper Marcos Mendes, que elaborou o estudo para o Instituto Millenium, explica como o orçamento de investimentos no Brasil se tornou único em comparação a outras democracias do mundo e da América Latina e analisa por qual razão esse sistema prejudica a eficiência dos gastos públicos.
Lançados:
20 de abr. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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O jogo de gato e rato para coibir fake news nas redes sociais: Depois de ser apontado como incentivador da invasão do capitólio por extremistas em janeiro, o perfil do ex-presidente Donald Trump no Facebook foi suspenso. O Twitter já havia banido o republicado, da mesma forma que o Youtube. Antes, o político era visado pela disseminação de notícias falsas em relação à pandemia. Em outubro de 2020, um estudo da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, indicou Trump como o campeão de desinformação na rede. Contra a Covid, ele chegou a recomendar até o uso de desinfetante. Mas, nesses casos, sua punição foi mais branda. Limitou-se a post marcados como duvidosos. No Brasil, também são inúmeros os exemplos postagens que disseminam os reproduzem notícias falsas, porém nem sempre coibidas, o que levanta questionamentos. O youtuber Felipe Neto publicou um desabafo em sua conta no Twitter, no último dia 11, afirmando que a rede no Brasil não atua de forma adequada contra esse tipo de postagem. de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)