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Vacinação na África: o atraso e o risco de novas variantes
Vacinação na África: o atraso e o risco de novas variantes
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
8 de dez. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Até a presidente Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já afirmou que "a vacina deve chegar a todos os cantos do planeta, o mais rápido possível”. Essa fala, que resume um ideal no combate à Covid, está, no entanto, bem longe da realidade. A começar pelo fato de que os próprios países europeus, da mesma forma que Estados Unidos e Canadá, detêm grande parte dos estoques de imunizantes disponíveis. E enquanto nesses países já se fala até em quarta dose, um continente inteiro, a África, assiste a uma vacinação extremamente lenta. Menos de 10% da população está totalmente imunizada. Os alertas da Organização Mundial da Saúde começaram lá no início da pandemia, e seguem em tom de apelo até hoje. Mas mesmo quando existe a verba, falta vacina, logística e cooperação internacional para dar conta do desafio.
Os esforços do mecanismo Covax, criado pela Organização Mundial da Saúde para garantir uma distribuição igualitária de doses, não têm os resultados esperados. É a colaboração regional, liderada pela União Africana, que dá esperanças. Ainda assim, as diferenças entre os países dentro da África são enormes, com nações que têm menos de 1% de imunizados e outras, com mais de 20%. Com tantas dificuldades, o vírus circula e dá margem para a disseminação de variantes, como a Ômicron, que retardam o tão aguardado fim da pandemia em todo o mundo. No Ao Ponto desta quarta-feira, o pesquisador do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz, o africano Augusto Paulo Silva, que também foi vice-ministro da Saúde da Guiné-Bissau, explica quais são os principais entraves para o avanço da vacinação na África. Ele também analisa o que deve ser feito para acelerar a imunização e o impacto da pandemia sobre o combate a outras doenças, como a malária e a desnutrição.
Os esforços do mecanismo Covax, criado pela Organização Mundial da Saúde para garantir uma distribuição igualitária de doses, não têm os resultados esperados. É a colaboração regional, liderada pela União Africana, que dá esperanças. Ainda assim, as diferenças entre os países dentro da África são enormes, com nações que têm menos de 1% de imunizados e outras, com mais de 20%. Com tantas dificuldades, o vírus circula e dá margem para a disseminação de variantes, como a Ômicron, que retardam o tão aguardado fim da pandemia em todo o mundo. No Ao Ponto desta quarta-feira, o pesquisador do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz, o africano Augusto Paulo Silva, que também foi vice-ministro da Saúde da Guiné-Bissau, explica quais são os principais entraves para o avanço da vacinação na África. Ele também analisa o que deve ser feito para acelerar a imunização e o impacto da pandemia sobre o combate a outras doenças, como a malária e a desnutrição.
Lançados:
8 de dez. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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A gestão de hospitais na pandemia | FÓRUM DE SAÚDE BRASIL: Debate realizado pelo GLOBO em 10 de maio, com patrocínio da Dasa, abordou a gestão dos hospitais durante a pandemia. Ao fim de 2020, houve um aumento nas internações por doenças infecciosas, principalmente a Covid-19. De outro, queda nos tratamentos de cânceres, infarto, AVC, insuficiência cardíaca, entre outros. Como equalizar esse cenário após o movimento de consolidação no país ao longo dos últimos anos? E na rede pública, como se deu a administração dos recursos recebidos pelo SUS? de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)