32 minutos escutados
O que você precisa saber sobre o avanço da variante Delta?
O que você precisa saber sobre o avanço da variante Delta?
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
30 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
A Austrália, que tinha conseguido controlar os efeitos da pandemia, colocou sua maior cidade, Sydney, em lockdown por duas semanas devido ao aumento de casos de Covid-19 causado pela variante Delta. Na África do Sul, o Ministério da Saúde alertou que a mutação descoberta na Índia já é dominante no país, que passa por uma terceira onda da pandemia. A Rússia, que avança lentamente em seu programa de vacinação, registrou na terça-feira (29) o recorde de mortes pela doença, e atribui a marca à nova variante. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrou preocupação com a rápida disseminação dessa versão do novo coronavírus que, segundo o Centro de Controle Europeu de Doenças Infecciosas, pode representar 90% dos novos casos de Covid-19 até o fim de agosto na Europa.
Até esta terça-feira (29), a variante Delta já havia sido registrada em 92 países, e suas mutações e transmissibilidade mais alta colocam até mesmo lugares onde a vacinação já permitiu a retomada praticamente normal das atividades em alerta. Em Israel, por exemplo, onde quase 60% da população está completamente imunizada, o uso obrigatório de máscaras em lugares públicos fechados foi reintroduzido, e a campanha de vacinação passará a priorizar os jovens de 12 a 15 anos. Além disso, especialistas de diferentes centros de estudo analisam a necessidade de uma dose de reforço com vacinas de mRNA, como a da Pfizer ou da Moderna, para quem recebeu a vacina de dose única da Jansen, mas isso ainda não é recomendado. O Brasil também já registra casos da variante encontrada pela primeira vez na Índia, embora o número ainda seja muito pequeno. No Ao Ponto desta quarta-feira, o médico infectologista e pesquisador da Fiocruz Julio Croda explica de que forma essa variante mais transmissível pode impactar o Brasil, e como ela interage com as vacinas disponíveis no país.
Até esta terça-feira (29), a variante Delta já havia sido registrada em 92 países, e suas mutações e transmissibilidade mais alta colocam até mesmo lugares onde a vacinação já permitiu a retomada praticamente normal das atividades em alerta. Em Israel, por exemplo, onde quase 60% da população está completamente imunizada, o uso obrigatório de máscaras em lugares públicos fechados foi reintroduzido, e a campanha de vacinação passará a priorizar os jovens de 12 a 15 anos. Além disso, especialistas de diferentes centros de estudo analisam a necessidade de uma dose de reforço com vacinas de mRNA, como a da Pfizer ou da Moderna, para quem recebeu a vacina de dose única da Jansen, mas isso ainda não é recomendado. O Brasil também já registra casos da variante encontrada pela primeira vez na Índia, embora o número ainda seja muito pequeno. No Ao Ponto desta quarta-feira, o médico infectologista e pesquisador da Fiocruz Julio Croda explica de que forma essa variante mais transmissível pode impactar o Brasil, e como ela interage com as vacinas disponíveis no país.
Lançados:
30 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)