Petrúcio Maia

De Mona Gadelha

Pianista, compositor, ator, cantor e produtor cultural, Petrúcio Maia foi uma das personalidades mais importantes para a consolidação da música cearense no século XX. Sua trajetória artística se fez em espaços universitários, teatros e bares nas décadas de 1960 e 1970 em Fortaleza, fazendo parcerias com Fausto Nilo, Augusto Pontes e os irmãos Clodo. Algumas de suas composições foram gravadas por Fagner e Ednardo.

• Idioma: Português
• Editora: Edições Demócrito Rocha
• Data de lançamento: 6 de nov. de 2017
• ISBN: 9788575298091

Pré-visualização do livro

Copyright© 2017 by Mona Gadelha

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Editor de Design | Amaurício Cortez

Projeto Gráfico e Ilustração | Amaurício Cortez, Dhara Sena, Karlson Gracie e Welton Travassos

Ilustração | Karlson Gracie

Fotos | Acervo da família e Banco de Dados do O POVO

Revisão | Joice Nunes

Catalogação na Fonte | Kelly Pereira

Produção de eBook | Amaurício Cortez

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

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G117p       Gadelha, Mona

                       Petrúcio Maia / Mona Gadelha. – 1. ed. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2017.

                       72p. : il. P&B - (Coleção Terra Bárbara)

                       ISBN: 978-85-7529-809-1

                       1. Biografia.  2. Maia, Petrúcio I. Título. II. Título

CDU 929MAIA

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sumário

introdução

Afinidade blue

capítulo 1

Um pé de sonhos

capítulo 2

Anos 60 e bossa nova, uma paixão, frenesi

capítulo 3

Entender o fogo

capítulo 4

A trilha de uma Epifania

capítulo 5

Sem medo do novo

capítulo 6

Muito além do

fogo de palha

capítulo 7

A canção planetária

saiba mais

cronologia

referências bibliográficas

a autora

a coleção terrra bárbara

Para Petrúcio Maia, com amor.

Obrigada por suas canções.

introdução

Luar do sertão

Te vejo azul/ com o meu coração blue

Sertão Azul, de Petrúcio Maia

Afinidade blue

Conheci Petrúcio Maia nos bastidores da gravação do álbum duplo Massafeira, em 1979, no hotel Santa Tereza, no Rio de Janeiro. Atencioso, simpático e doce, me chamou atenção imediata seu interesse por minha música – eu, uma estreante que ia fazer 19 anos, despertando a atenção de quem eu já considerava um ídolo, encantada com suas obras, como todos. Via Petrúcio como um mestre da composição.

Ele nunca soube o quanto significou para mim saber que ele gostava dos meus singelos blues, uma tentativa arriscada de tomar novos rumos musicais em um ambiente em que as influências estrangeiras ainda não eram ouvidas com bons ouvidos nem vistas com bons olhos, me perdoem o trocadilho. Petrúcio me disse que gostava de Blues Diário, que só gravei em 1996, em meu primeiro disco. E isso eu nunca esqueci. Guardei comigo como um troféu, uma lembrança forte nessa nossa difícil labuta no meio musical, para me proteger da insegurança dos primeiros anos de carreira.

Petrúcio falava da vontade de fazer uma canção planetária. Certamente por ter essa visão abrangente da música, sem fronteiras. No início dos anos 1980, eu produzi e apresentei um programa na Rádio FM Universitária chamado Música do Planeta Terra, cujo tema de abertura era Hortelã, composição instrumental dele