Moacir Lopes

De Susana Frutuoso

Autor de mais de 20 livros, Moacir Lopes é mais conhecido por ter escrito A ostra e o vento, romance sobre uma jovem que vive na companhia do pai em uma ilha perdida na imensidão do oceano. Moacir, que apreciava a vida marinha, viajou em navios por países como Uruguai, Paraguai, Argentina, Cuba e Estados Unidos, representando na sua ficção o universo dos marinheiros e portos por onde passava.

• Idioma: Português
• Editora: Edições Demócrito Rocha
• Data de lançamento: 6 de nov. de 2017
• ISBN: 9788575298114

Pré-visualização do livro

Copyright© 2017 by Susana Frutuoso

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Projeto Gráfico e Ilustração | Amaurício Cortez, Dhara Sena, Karlson Gracie e Welton Travassos

Ilustração | Karlson Gracie

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Catalogação na Fonte | Kelly Pereira

Revisão | Joice Nunes

Produção de eBook | Amaurício Cortez

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

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P944m Frutuoso, Susana

                       Moacir Lopes / Susana Frutuoso. – 1. ed. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2017.

                       80p. : il. P&B -  (Coleção Terra Bárbara)

                       ISBN: 978-85-7529-811-4

                       1. Biografia.  2. Lopes, Moacir  I. Título. II. Título

CDU 929LOPES

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sumário

introdução

Um ilustre desconhecido

capítulo 1

O menino de Quixadá

capítulo 2

A meninice

capítulo 3

Fortaleza: finalmente conheceria o mar

capítulo 4

O mar e a literatura: uma biblioteca em cada navio

capítulo 5

A estreia como escritor

capítulo 6

A repercussão no estrangeiro

capítulo 7

O homem, o escritor e o editor

capítulo 8

O reconhecimento

leia mais

cronologia

referências bibliográficas

a autora

a coleção terra bárbara

introdução

Um ilustre desconhecido

Sempre pensei que o Ceará devia ao escritor Moacir Costa Lopes um reconhecimento pelo que ele representa na literatura brasileira, principalmente para as letras cearenses, haja vista a importância de sua obra literária, estudada e traduzida, inclusive, por diversos países e idiomas. Quem é Moacir? O que diz ele?,devem perguntar-se muitos leitores, por puro desconhecimento. Para qualquer cidade do interior cearense, a condição de berço de um grande escritor já é motivo de honra; maiores ainda se forem três os filhos ilustres. É o caso de Quixadá, onde nasceram Jáder de Carvalho, Rachel de Queiroz (natural de Fortaleza, mas que se considerava quixadaense) e Moacir C. Lopes. De fato, se todos conhecem o príncipe dos poetas cearense e a autora de O Quinze, poucos sabem do romancista de A ostra e o vento, que se iguala aos conterrâneos em maestria e grandeza.

Quando recebi o convite da Fundação Demócrito Rocha, por meio da jornalista Regina Ribeiro, para escrever a biografia de Moacir C. Lopes, foi imensa a minha satisfação em poder homenagear este escritor cearense que tive a honra de conhecer quando da realização do curso de mestrado em literatura na Universidade Federal do Ceará. As suas narrativas, que encantam já pelos títulos poéticos, me foram apresentadas pelo poeta e professor Dr. Roberto Pontes. Para minha surpresa, ao primeiro contato,o conterrâneo de Alencar se mostrou solícito e propenso a disponibilizar os livros e materiais de crítica literária de que dispunha. Descobri que a ponte que divisava os escritores de seus leitores não era tão comprida assim.

Conhecido fora do Brasil, Moacir C. Lopes teve sua obra pesquisada por estudiosos da literatura brasileira nos Estados Unidos, assim como vários romances traduzidos na Rússia, Bulgária, Polônia, Portugal e Itália. Para surpresa nossa, apesar de uma produção literária tão significativa quanto a da sua conterrânea Rachel de Queiroz, lamentavelmente o escritor cearense é quase desconhecido no seu Estado natal. A homenagem vem póstuma, porém merecida. Do escritor, todos que o conheceram sabiam-no valioso. O que mais me impressionava nele, porém, era seu jeito simples e atencioso com todos que o procuravam. Um ser humano raro, que, apesar dos cabelos brancos, demonstrava sempre a curiosidade de um garoto que acaba de descobrir o mundo.Cabe ao povo do Ceará, que ele