Dona Mocinha
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Pré-visualização do livro
Dona Mocinha - Raphaelle Batista
Copyright© 2017 by Raphaelle Batista
FUNDAÇÃO DEMÒCRITO ROCHA
Presidente | João Dummar Neto
Diretor Geral | Marcos Tardin
EDIÇÕES DEMÓCRITO ROCHA (EDR)
(Marca registrada da Fundação Demócrito Rocha)
Editora Executiva | Regina Ribeiro
Editor Adjunto | Humberto Pinheiro
Editor Assistente | Jáder Santana
Editor de Design | Amaurício Cortez
Projeto Gráfico e Ilustração | Amaurício Cortez, Dhara Sena, Karlson Gracie e Welton Travassos
Ilustração | Karlson Gracie
Revisão | Joice Nunes
Fotos | Acervo da família
Catalogação na Fonte | Kelly Pereira
Produção de eBook | Amaurício Cortez
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
B320d Batista, Raphaelle
Dona Mocinha / Raphaelle Batista. – 1. ed. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2017. 68p. : il. P&B - (Coleção Terra Bárbara)
ISBN: 978-85-7529-814-5
1. Biografia. 2. Dona Mocinha I. Título. II. Título
CDU 929MOCINHA
sumário
introdução
capítulo 1
Iracy, mas pode chamar de Mocinha
capítulo 2
Mocinha para o amor?
capítulo 3
Do amor e outras dores
capítulo 4
À luta
capítulo 5
Bar da Mocinha
capítulo 6
O samba pula o balcão
capítulo 7
Mas ela é sambista?
capítulo 8
Bar da mocinha: polo do carnaval
capítulo 9
Diabetes e gaiatices
capítulo 10
Despedida
cronologia
referências bibliográficas
a autora
a coleção terra bárbara
introdução
A história do Carnaval de Fortaleza é feita de muitas personagens. Poucas, porém, representam a folia alencarina como Iracy de Souza Batista. Conhecida não pelo nome, mas pelo apelido, essa mulher de sorriso largo e coração sambista se tornou sinônimo da alegria momina que toma conta da cidade durante quatro dias por ano. Mocinha, como o pai a chamava, é a pessoa por trás do polo carnavalesco oficial da Prefeitura, na esquina das ruas Padre Climério e João Cordeiro, na Praia de Iracema. E é muito mais.
Nascida na metade da década de 1930 em meio a uma família grande da classe média, pai rígido, Mocinha segue uma narrativa distante daquela comum entre os sambistas. Não cresceu em rodas de samba, nem costumava pular o carnaval. No máximo, acompanhava de longe algum desfile que passava na frente de casa ou era levada por seu José Batista a alguma apresentação rápida.
A paixão pelo batuque só chegou para Mocinha muito tempo depois. Adulta, viúva, filhos criados, batalhas vencidas. Feito o bar, que surgiu quase por acaso, fruto do talento natural que ela tinha para acolher e da sagacidade do filho que viu a chance de aumentar o orçamento. Mas Mocinha tomou gosto pelo balcão e pelo samba, e, quando Raulino já não quis continuar o negócio, ela seguiu. Foi sendo levada à vida boêmia, desviando do roteiro de mulher tradicional.
Casada aos 15 anos, mãe de dois filhos, dona