Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Dona Mocinha
Dona Mocinha
Dona Mocinha
E-book68 páginas40 minutos

Dona Mocinha

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Considerada símbolo do carnaval fortalezense, Dona Mochinha foi proprietária do tradicional bar que ainda hoje leva seu nome, na rua João Cordeiro, na Praia de Iracema. Desfilou em escolas de samba cariocas e fez crescer em torno de sua figura um movimento de valorização do samba e do carnaval de rua na capital cearense. Foi uma das criadoras da escola de samba Girassol, no final da década de 1970.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de nov. de 2017
ISBN9788575298145
Dona Mocinha

Relacionado a Dona Mocinha

Títulos nesta série (16)

Visualizar mais

Ebooks relacionados

Biografia e memórias para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Dona Mocinha

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Dona Mocinha - Raphaelle Batista

    Copyright© 2017 by Raphaelle Batista


    FUNDAÇÃO DEMÒCRITO ROCHA

    Presidente | João Dummar Neto

    Diretor Geral | Marcos Tardin

    EDIÇÕES DEMÓCRITO ROCHA (EDR)

    (Marca registrada da Fundação Demócrito Rocha)

    Editora Executiva | Regina Ribeiro

    Editor Adjunto | Humberto Pinheiro

    Editor Assistente | Jáder Santana

    Editor de Design | Amaurício Cortez

    Projeto Gráfico e Ilustração | Amaurício Cortez, Dhara Sena, Karlson Gracie e Welton Travassos

    Ilustração | Karlson Gracie

    Revisão | Joice Nunes

    Fotos | Acervo da família

    Catalogação na Fonte | Kelly Pereira

    Produção de eBook | Amaurício Cortez

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


    B320d       Batista, Raphaelle

                              Dona Mocinha / Raphaelle Batista. – 1. ed. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2017. 68p. : il. P&B - (Coleção Terra Bárbara)

                              ISBN: 978-85-7529-814-5

                              1. Biografia. 2. Dona Mocinha I. Título. II. Título

    CDU 929MOCINHA


    sumário

    introdução

    capítulo 1

    Iracy, mas pode chamar de Mocinha

    capítulo 2

    Mocinha para o amor?

    capítulo 3

    Do amor e outras dores

    capítulo 4

    À luta

    capítulo 5

    Bar da Mocinha

    capítulo 6

    O samba pula o balcão

    capítulo 7

    Mas ela é sambista?

    capítulo 8

    Bar da mocinha: polo do carnaval

    capítulo 9

    Diabetes e gaiatices

    capítulo 10

    Despedida

    cronologia

    referências bibliográficas

    a autora

    a coleção terra bárbara

    introdução

    A história do Carnaval de Fortaleza é feita de muitas personagens. Poucas, porém, representam a folia alencarina como Iracy de Souza Batista. Conhecida não pelo nome, mas pelo apelido, essa mulher de sorriso largo e coração sambista se tornou sinônimo da alegria momina que toma conta da cidade durante quatro dias por ano. Mocinha, como o pai a chamava, é a pessoa por trás do polo carnavalesco oficial da Prefeitura, na esquina das ruas Padre Climério e João Cordeiro, na Praia de Iracema. E é muito mais.

    Nascida na metade da década de 1930 em meio a uma família grande da classe média, pai rígido, Mocinha segue uma narrativa distante daquela comum entre os sambistas. Não cresceu em rodas de samba, nem costumava pular o carnaval. No máximo, acompanhava de longe algum desfile que passava na frente de casa ou era levada por seu José Batista a alguma apresentação rápida.

    A paixão pelo batuque só chegou para Mocinha muito tempo depois. Adulta, viúva, filhos criados, batalhas vencidas. Feito o bar, que surgiu quase por acaso, fruto do talento natural que ela tinha para acolher e da sagacidade do filho que viu a chance de aumentar o orçamento. Mas Mocinha tomou gosto pelo balcão e pelo samba, e, quando Raulino já não quis continuar o negócio, ela seguiu. Foi sendo levada à vida boêmia, desviando do roteiro de mulher tradicional.

    Casada aos 15 anos, mãe de dois filhos, dona

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1