Thomaz Pompeu

De Jáder Santana

Apreciador e praticante da fotografia, Thomaz Pompeu Gomes de Matos foi responsável pelos principais registros em imagens da mobilização que explodiu em Fortaleza durante a II Guerra Mundial, quando navios brasileiros foram afundados no litoral do País. Suas fotos, guardadas durante décadas, são também usadas como memória desses anos em que a cidade de Fortaleza experimentava as notícias e os fatos do grande conflito bélico no mundo.

• Idioma: Português
• Editora: Edições Demócrito Rocha
• Data de lançamento: 6 de nov. de 2017
• ISBN: 9788575298077

Pré-visualização do livro

Copyright© 2017 by Jáder Santana

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FUNDAÇÃO DEMÒCRITO ROCHA

Presidente | João Dummar Neto

Diretor Geral | Marcos Tardin

EDIÇÕES DEMÓCRITO ROCHA (EDR)

(Marca registrada da Fundação Demócrito Rocha)

Editora Executiva | Regina Ribeiro

Editor Adjunto | Humberto Pinheiro

Editor Assistente | Jáder Santana

Editor de Design | Amaurício Cortez

Projeto Gráfico e Ilustração | Amaurício Cortez, Dhara Sena, Karlson Gracie e Welton Travassos

Ilustração | Karlson Gracie

Fotos | Acervo da família e Banco de Dados do O POVO

Revisão | Joice Nunes

Catalogação na Fonte | Kelly Pereira

Produção de eBook | Amaurício Cortez

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

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S593t          Santana, Jáder

                         Thomaz Pompeu / Jáder Santana. - 1. ed. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2017.

                         68p. : il. P&B - (Coleção Terra Bárbara)

                         ISBN: 978-85-7529-807-7

                         1. Biografia.  2. Pompeu, Thomaz  I. Título. II. Título

 CDU 929POMPEU

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sumário

introdução

capítulo 1

Origens

capítulo 2

Uma justa passagem por Gomes de Matos

capítulo 3

Anos de formação

capítulo 4

As origens do caos

capítulo 5

A guerra chega ao ceará

capítulo 6

Aproximação do conflito

capítulo 7

Cearenses revoltosos

capítulo 8

O quebra-quebra

capítulo 9

A calmaria

capítulo 10

De volta à rotina

capítulo 11

Na gaveta por décadas

capítulo 12

Despedida

cronologia

referências bibliográficas

o autor

a coleção terra bárbara

introdução

Naquela terça-feira de 1942, dia 18 de agosto, explodiu em Fortaleza um evento que mais tarde se configuraria como um dos elementos responsáveis por pressionar o governo Vargas a oficialmente declarar guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) no contexto da Segunda Guerra Mundial.

Quando cinco outros navios brasileiros se somaram, no período de uma semana, às dezenas de embarcações já afundadas por submarinos alemães — mais de seis centenas de mortos haviam sido confirmados —, os fortalezenses reagiram ao seu modo. Colaborava com o clima de tensão o boato difundido que dava conta de que a Alemanha preparava um ataque aéreo à capital cearense.

Então, na manhã daquele dia 18, uma turba enlouquecida, formada principalmente por estudantes, percorreu as ruas do Centro atacando, depredando e incendiando estabelecimentos comerciais e residências de imigrantes dos países do Eixo e seus descendentes. Portas foram arrombadas; instalações e móveis, destruídos; mercadorias e pertences, saqueados. Entre os prédios