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Bárbara de Alencar
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E-book63 páginas43 minutos

Bárbara de Alencar

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Sobre este e-book

Considerada pela historiografia a primeira presa política do Brasil, Bárbara de Alencar atuou com destaque na Revolução Pernambucana em 1817 e na Confederação do Equador em 1824, sendo considerada depois "heroína" dos dois movimentos. Seu engajamento bélico e político lhe custaram prisões e torturas, inclusive numa das celas da Fortaleza de Nossa Senhora de Assunção. Morreu em 1832, depois de várias fugas, tentando escapar sempre da perseguição política.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de nov. de 2017
ISBN9788575298169
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    Bárbara de Alencar - Ariadne Araújo

    Copyright© 2003 by Ariadne Araújo


    FUNDAÇÃO DEMÒCRITO ROCHA

    Presidente | João Dummar Neto

    Diretor Geral | Marcos Tardin

    EDIÇÕES DEMÓCRITO ROCHA (EDR)

    (Marca registrada da Fundação Demócrito Rocha)

    Editora Executiva | Regina Ribeiro

    Editor Adjunto | Humberto Pinheiro

    Editor Assistente | Jáder Santana

    Editor de Design | Amaurício Cortez

    Projeto Gráfico e Ilustração | Amaurício Cortez, Dhara Sena, Karlson Gracie e Welton Travassos

    Ilustração | Karlson Gracie

    Catalogação na Fonte | Kelly Pereira

    Produção de eBook | Amaurício Cortez

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


    Ar12b          Araújo, Ariadne

                              Bárbara de Alencar / Ariadne Araújo. – 4. ed. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2017.

                              64p. : il. Color - (Coleção Terra Bárbara)

                              ISBN 978-85-7529-816-9

                              1. Biografia. 2. Bárbara de Alencar I. Título. II. Título

    CDU 929ALENCAR


    sumário

    capítulo 1

    Tempo de malquerenças

    capítulo 2

    Para revolucionar o Ceará

    capítulo 3

    No inferno da prisão

    capítulo 4

    De volta ao Crato

    capítulo 5

    Na trilha dos primeiros Alencar

    capítulo 6

    Uma vida simples na vila do Crato

    capítulo 7

    Acusada de amásia de padre

    leia mais

    cronologia

    referências bibliográficas

    a autora

    a coleção terra bárbara

    capítulo|1

    A revolução de 1817 foi a mais linda, inesquecível, arrebatadora e inútil das revoluções brasileiras.

    Luís da Câmara Cascudo

    Tempo de malquerenças

    Na frente vão os pardos, trajando camisa, ceroula, chapéu de couro e portando clavinotes, espingardas e cacetes. Na retaguarda, índios, nus da cintura para cima, trazendo apenas arco e flechas. Tropa de escolta e guarda para magros, pálidos e maltrapilhos inimigos do rei, como conta Raimundo Batista Aragão. Entre um e outro grupo, os prisioneiros seguem a cavalo. No pescoço, trazem uma corrente, cujas pontas descem pelas pernas e abraçam, por baixo, a barriga do animal, na qual fazem um arremate. Quatro matulagens, uma carga de farinha, pólvora e chumbo acompanham a tropa. Por questão de segurança e maior ostentação de triunfo, a viagem segue apenas durante o dia. Nas vilas e povoações, a ordem é passar com demora para servir como exemplo a quantos desejem rebelar-se contra El-Rei. Na estrada, segundo João Brígido, uma população miserável se agrupa para melhor ver e insultar a desgraça.

    Vestida apenas de saia e camisa, Bárbara Pereira de Alencar, a única mulher do grupo – identificada pelas autoridades como agitadora, revoltosa, liberal, conspiradora, conjurada –, segue quase em transe, vendo sem ver, ouvindo sem ouvir. No galope do animal e já sem forças, tanto pelos dias de viagem – um estirão de mais de 500 quilômetros da Vila do Crato a Fortaleza –, como pelo sol quente do verão

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