Vivências de Mães de Bebês Prematuros
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Sobre este e-book
Ao ouvir e conviver com as mães de bebês nascidos prematuramente, deparamo-nos com um universo repleto de emoções e sentimentos situados em polos opostos. A percepção dos filhos fraquinhos, com aparência doente e distante do que imaginavam, aliada aos sentimentos de culpa, impotência e frustração maternos, levam essas mulheres a uma espécie de crise emocional. Esta identificada por emoções e sentimentos permeados pelo medo e pela incerteza da sobrevivência, da melhora e do desenvolvimento normal do seu bebê. A miríade de sentimentos e emoções que as envolvem não se dissipam nem mesmo quando chega o momento tão almejado: a alta hospitalar. Ao contrário do coroamento de tanto sofrimento, inicia-se aí outra jornada de lutas, não raro, relacionadas às próprias redes de apoio, quando, por exemplo, alguns postos de saúde negam-se a atender aos problemas de saúde do prematuro. Por outro lado, novos aprendizados e alegrias anunciam-se para essas mães ao observarem sua criança se desenvolvendo, aprendendo a conviver com a família e a responder aos estímulos sociais.
As situações retratadas, tão marcadas nas nossas lembranças, foram expostas pelas mães participantes dos projetos em meio às partilhas das suas vivências na maternidade e/ou nas residências, quando das nossas visitas. Esperamos que as informações contidas neste livro – que tem como coautoras as guerreiras mães dos bebês prematuros – possam, antes de trazer respostas, suscitar questões a respeito da prematuridade e de todas as pessoas envolvidas nesse complexo fenômeno.
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Vivências de Mães de Bebês Prematuros - Margarida Maria Silveira Britto de Carvalho
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO MULTIDISCIPLINARIDADES EM SAÚDE E HUMANIDADES
Dedicamos este livro aos bebês prematuros e às suas guerreiras mães.
AGRADECIMENTOS
Nossos agradecimentos a todos que contribuíram para a existência e o êxito dos projetos de Extensão Universitária e de Pesquisa que originaram este livro.
Às Pró-Reitorias de Extensão (PROEX) e de Pós-Graduação e Pesquisa (POSGRAP) da Universidade Federal de Sergipe, que, por meio dos Programas Pibix e Copes, respectivamente, têm apoiado nossos projetos.
Às maternidades Santa Helena e Nossa Senhora de Lourdes e aos membros das suas equipes de saúde, por nos permitirem partilhar a complexa dinâmica de suas instituições.
Ao professor João Carlos de Souza Bini, pela brilhante revisão de Português deste livro.
Ao Prof. Antônio Ponciano Bezerra que em meio a sua apertadíssima agenda nos brindou com brilhantes sugestões ao realizar a revisão deste livro.
À Prof. Sônia Maria Machado pelas relevantes sugestões apresentadas nas primeiras etapas deste livro.
Especialmente às mães que, em momentos tão difíceis de suas vidas, partilharam conosco seus mais íntimos sentimentos e emoções, tornando reais as ideias que, para nós, existiam apenas teoricamente.
A todos os bebês que nasceram prematuros, especialmente aos participantes dos nossos projetos cujos resultados encontram-se neste livro. Assim como a fragilidade inicial dos seus primeiros dias nos fortaleceu intelectualmente, trazendo-nos conhecimento, desejamos ardentemente que a força da superação seja companheira constante em toda a sua caminhada, e que suas vidas sejam plenas de êxito!
Elza Francisca Corrêa Cunha
Margarida Maria Silveira Britto de Carvalho
PREFÁCIO
Quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.
Carl Jung
O projeto desta obra se estriba em levar a sério essa epígrafe de Jung. É o mesmo que tomá-la ao pé da letra. Os problemas de saúde coletiva estão aí, diante de nós, ao alcance de nossos olhos.
Tomar seriamente o problema que se aborda neste livro não tão simples, menos ainda de efeito social de fácil reconhecimento ou rentabilidade exige a contundência do cotidiano. Como sabemos, o cotidiano é sempre o mais esquivo, o mais evitado, o menos lucrativo, por isso esconde-se (ou é, intencionalmente, escondido ou enublado) atrás da aparência do óbvio.
Esta publicação de uma sequência de reflexões sobre as interações mães-bebês prematuros expressa e demonstra o sentido e a natureza do Método Canguru como uma modalidade de assistência voltada para o recém-nascido prematuro. Basicamente esse método consiste em colocar os bebês nascidos nessa circunstância em contato pele a pele
com as mães, o que despontou como uma atenção, uma assistência humanizada ao recém-nascido de baixo peso.
As autoras da obra Vivências de Mães de Bebês Prematuros revelam, por meio de uma vasta tomada de posições, os efeitos positivos dessa espécie de terapia neonatal. Os diversos textos que compõem esta publicação descrevem e interpretam situações e resultados da aplicação do Método Canguru numa linguagem leve, acessível em suas formas de operacionalização e por seus resultados notáveis até para os não especialistas, o que não impede o caráter sistemático, acadêmico e científico nas abordagens apresentadas.
Em todos os artigos ecoa o lema de um autor sempre referido pelas autoras: Brazelton, que insiste na afirmativa de que Separar uma mãe de seu bebê antes que ela esteja pronta para compartilhá-lo com outras pessoas pode diluir seu sentimento de competência
. Desse modo, os textos que nos legam as professoras Elza e Margarida, pela sua eficácia e acerto, demonstram, a partir de suas experiências, que o Método Canguru hoje se encontra em expansão, sendo aplicado extensamente em todos os continentes – sem desmerecer o acompanhamento via incubadora) –, portanto surge como uma alternativa e/ou um complemento desta, o que demonstra a responsabilidade ética e profissional das autoras desta obra.
Leitores e leitoras apreciem os textos que integram Vivências de Mães de Bebês Prematuros e tirem as suas conclusões. Conheçam os benefícios do Método Canguru, um parâmetro singular, que proporciona assistência humanizada ao prematuro. A sensibilidade só faz bem.
Prof. Dr. Antônio Ponciano Bezerra
Professor titular da Universidade Federal de Sergipe, diretor do Centro de Educação a Distância (Cesad) e membro do Conselho Estadual de Educação de Sergipe.
APRESENTAÇÃO
O livro Vivências de Mães de Bebês Prematuros é fruto das experiências de pesquisa e de extensão universitária desenvolvidas junto às mães de bebês prematuros nascidos em duas maternidades de Aracaju (SE) no período compreendido entre 2008 e 2016.
Todos os trabalhos contaram com a coordenação das professoras do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Sergipe Elza Francisca Corrêa Cunha e Margarida Maria Silveira Britto de Carvalho, líderes do grupo de pesquisa Desenvolvimento, Saúde e Políticas Coletivas. Além das citadas, esse grupo, em seu início, contou com as professoras Dalila França Xavier e Letícia Gaspar Tunala Mendonça.
O fortalecimento do grupo de pesquisa tem contado, desde a sua criação, com um grupo seleto de bolsistas remuneradas e voluntárias, cuja ativa participação sempre nos foi muito cara e importante, que se destacaram nos diversos momentos de execução dos projetos: ora como acompanhantes das professoras nas visitas à maternidade pública e/ou nas residências das díades mãe-bebê – algumas delas em locais de dificílimo acesso –, ora participando dos procedimentos metodológicos de coleta, tratamento de dados e confecção de trabalhos científicos.
Em um leque de motivações, incluindo as ligadas aos movimentos populares e ações realizadas em comunidade de baixa renda, a que nos tem sido decisiva na escolha de nossa caminhada acadêmica foi a atuação, em 2008, da professora Elza Francisca como supervisora de Estágio Institucional em Psicologia I e II. Essas disciplinas, de caráter obrigatório, são ofertadas pelo Departamento de Psicologia da UFS para os alunos dos nono e décimo períodos do curso. Dentre as mais significativas ações do estágio constava o treino das discentes na assistência às mães de recém-nascidos prematuros internados na instituição pública alvo dos projetos.
As supervisões de estágio nos mostravam significativas lacunas que poderiam ser preenchidas e/ou respondidas por projetos investigativos e de extensão, especialmente aqueles realizados nas enfermarias da ala verde, onde ficavam os bebês prematuros e suas mães¹.
Deve-se ressaltar ainda que nos lançamos nos trabalhos, especialmente os que ora partilhamos com o público, contando também com o apoio da professora Margarida Maria, tendo por base a sua experiência em pesquisa com bebês e mães adquirida enquanto aluna de pós-graduação da Universidade Federal de São Carlos.
Entre as diversas variáveis analisadas nas experiências relatadas neste livro destacam-se as referentes às condições que permeiam a prematuridade. A esse respeito a Organização Mundial da Saúde divulgou que em 2010 nasceram 15 milhões de crianças prematuras (abaixo de 37 semanas de gestação), e, de acordo com os dados, o Brasil está na 10ª posição entre os países onde mais nasceram prematuros.
Em nosso país, a prematuridade é a principal causa de morte de crianças no primeiro mês de vida. Segundo a Rede Interagencial de Informações para a Saúde, a taxa brasileira de mortalidade de crianças abaixo de um ano é de 16/1000 nascidos vivos e cerca de 70% das mortes acontecem nos primeiros 28 dias após o nascimento.
Um estudo sobre a prematuridade apresentado no Ciclo de Estudos da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) revelou uma prevalência de partos de crianças prematuras de 11,7%, de acordo com o Relatório Born too Soon, da Organização Mundial da Saúde.² Esse dado coloca o Brasil numa desconfortável posição junto aos países de baixa renda, cuja porcentagem é de 11,8%, e significativamente acima da prevalência dos países de renda média, que é de 9,4%.
A maior parte de nossos estudos foi realizada em uma maternidade pública de Aracaju (SE) na ala onde ficam internados os bebês prematuros, após o período de tratamento nas incubadoras, na UTIN. A equipe de saúde responsável por esses bebês, nessa instituição, utiliza o Método Canguru (MC) no tratamento dessas crianças.
No que se refere propriamente ao livro, iniciamos os dois primeiros capítulos com estudos teóricos sobre o Método Canguru, devido à importância que este assumiu em nossos estudos. O primeiro capítulo trata-se de uma revisão da literatura sobre o MC, e o segundo apresenta informações históricas e a situação na qual se encontra o método na conjuntura nacional. O terceiro capítulo refere-se aos métodos utilizados nos diferentes procedimentos realizados nas investigações.
No capítulo quarto apresentamos os resultados da comparação das características sociodemográficas entre dois grupos de mães de prematuros. O primeiro grupo foi formado pelas mães cujos bebês estavam internados na maternidade pública, e o grupo dois foi constituído pelas mães das crianças internadas em uma maternidade particular.
O capítulo quinto descreve as percepções de profissionais de saúde, especificamente das maternidades pública e particular, a respeito das mães de prematuros. No sexto capítulo expusemos os resultados obtidos em uma investigação a respeito dos aspectos socioemocionais de mães de bebês prematuros diante do nascimento e da internação do filho.
O sétimo capítulo apresenta as interações entre mãe e bebê em face dos primeiros cuidados com o filho prematuro, bem como emoções e os sentimentos maternos, no período de hospitalização. No capítulo oitavo são apresentadas as mudanças que uma amostra de mães perceberam em si próprias após o nascimento de seus filhos. O capítulo nono analisa as informações obtidas a partir de seis sessões de grupos focais realizadas na maternidade pública junto a mães de bebês nascidos prematuramente, bem como as avaliações das atividades realizadas pelas participantes nas referidas sessões.
Ao retratar o percurso dos membros do grupo de pesquisa Desenvolvimento, Saúde e Políticas Coletivas nos trabalhos de investigação e extensão, este livro pretende contribuir para o acervo de informações e com a produção científica a respeito da prematuridade e, nesse âmbito, as questões que permeiam a díade mãe-bebê prematuro.
GRUPO DE PESQUISA DESENVOLVIMENTO,
SAÚDE E POLÍTICAS COLETIVAS
As líderes do grupo são professoras do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Sergipe:
Elza Francisca Corrêa Cunha e Margarida Maria Silveira Britto de Carvalho
As bolsistas que participaram dos projetos de extensão e de pesquisa eram alunas do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Sergipe:
Cristiane Aragão Santos – 2008 e 2009
Emanuelle Loyola Ferreira – 2008 e 2009
Maria Mércia dos Santos Barros – 2010 e 2011
Ana Carolina melo Mendonça – 2010, 2011 e como técnica voluntária de 2012 a 2013
Daniela de Santana Batista – 2011 e 2012
Juliana Polini Costa Dantas –2011, 2012 e 2015
Luanna dos Santos Silva – 2011 e 2012
Ana Gabriela Machado de Farias – 2015
Amanda Santos Melo – 2013 e 2014
Lunágyla Nunes da Silva – 2014
Beatriz Ávila Fontes Silva – 2014 a 2017
Letícia Santana Santos – 2015 a 2016
LISTA DE SIGLAS
Sumário
CAPÍTULO I
O MÉTODO CANGURU: