Esculturas fluidas
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Esculturas fluidas - João Paulo Parisio
A pulsação das coisas
O que mais me impressiona na sua escrita é o modo como ela condensa e expande a pulsação das coisas. O modo como eventos ínfimos e imensos andam em compasso, lado a lado. Se nada é ínfimo ou imenso em si, você mostra isso sem cair em qualquer planificação. Pela lógica que só a escrita criadora é capaz de realizar, a diferença entre o ínfimo e o imenso se faz sentir, ao mesmo tempo, e com ainda mais força... Tudo palpita, até mesmo afetos como o tédio – o olhar criador tem esse poder, até de mostrar o tédio como tédio, e entediar verdadeiramente, forjando ao mesmo tempo o oposto do tédio. E nem por isso os momentos mais vivos, os ápices, deixam de palpitar mais, como deve ser... Você diz as coisas com uma certa indelicadeza ou brusquidão – a verdade é indelicada
. Essa indelicadeza é a limpidez, o brio, a precisão daquele que tem a coragem de desnudar. Desnudar os afetos, as pulsões, as pulsações, as coisas e personagens – nós – todos. O tom de certo distanciamento que permeia sua palavra convive com a necessidade de você dizer o que diz, convive com o total envolvimento, a mais plena e intensa proximidade. Nos seus poemas tudo isso se mostra. O olhar transparente sobre si e o entorno, sobre a própria relação entre o si e o entorno... O olhar transparente sobre o opaco – a alma como um bolso furado. Sim, cantas o criptotransparente que é nossa existência. Nos poemas, ainda mais que nas ficções, porque neles o fazes dentro da célula da coisa aqui-e-agora viva. Crônica de uma tarde qualquer
é expressão disso. As saudades da paixão que é a própria vida presente, em seu infinito esfacelamento pr’além de nós, e pra dentro de nós. Há muita força nos teus escritos. É seu coração que está ali, você respira e transpira sua escritura. Fazia tempo que uma leitura não me arrebatava tanto.
Laura Moosburger
Uma página de silêncio
em homenagem a ele mesmo.
Ultimato
A banalidade foi entronizada
no lugar da austeridade banida,
a gravidade foi atirada
no fundo do poço do ridículo,
a solenidade foi reduzida
à artificialidade das cerimônias,
tudo que desperta assombro
é