A Sinergia Da Magia Na Terapia Natural

De Mago Alex Krowlee

Você tem grande chance de estar sendo enganado e apartado do seu rico dinheiro, sem conseguir sucesso em seu problema de saúde, podendo até agravá-lo. Não compre produtos naturais e suplementos alimentares antes de ler esta obra, pois você pode estar sendo ludibriado e explorado.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 3 de mai. de 2021

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Sinopse

Você tem grande chance de estar sendo enganado e apartado do seu rico dinheiro, sem conseguir sucesso em seu problema de saúde, podendo até agravá-lo.

Não compre produtos naturais e suplementos alimentares antes de ler esta obra, pois você pode estar sendo ludibriado e explorado.

É muito comum hodiernamente tomarmos ciência de artigos abrangendo produtos manipulados, industrializados, substâncias e alimentos ditos como naturais. Seja em discursos bem elaborados em alguns programas de televisão, seja em sucintos editoriais de jornais, seja em blogs, seja em sites e revistas especializadas e bem arquitetadas, seja em anúncios publicitários na Internet. As indicações de utilização são diversas, indo desde a reposição ou complementação de elementos químicos fundamentais ao bom funcionamento do organismo humano e substâncias essenciais à boa saúde, até à cura de alguns dos males que mais aterrorizam o ser humano moderno, prometendo devolver-lhe a qualidade de vida, perdida com o avançar da idade, tais como impotência, hipertensão, hiperglicemia, AVC, infarto do miocárdio, câncer de ama, câncer de próstata, câncer de cólon, e outras enfermidades que, segundo a Ciência, ainda não se tem comprovadamente meios de cura, mas, sim, somente de controle.

A argumentação rotineira para o consumo desses produtos é a comodidade de ter ampla gama de nutrientes numa cápsula, o que só seria obtido pelo consumo de quilos desse alimento específico, que mais contenha esse ingrediente. aliada a isso, explora-se excessivamente os efeitos adversos dos medicamentos alopáticos, omitindo, propositadamente a verdade em relação aos naturais, pois estes também podem causar efeitos indesejáveis, com graduação de leve a grave. Por exemplo, embora o cromo seja necessário para a ação da insulina, doses altos podem trazer malefícios, sendo os mais comuns: cansaço, perda de apetite, hematomas, náuseas, enxaqueca, vertigens, alterações na cor, densidade e quantidade de urina, sangramentos, acne e urticária. Um outro metal, igualmente necessário, o manganês, em excesso, pode levar a quadros de neurotoxicidade e estar associado a doenças como Parkinson e Alzheimer. O excesso de zinco, outro mineral muito presente nos suplementos, em excesso, pode ocasionar náuseas, vômitos e diarreia. A vitamina E, endeusada como poderoso antioxidante, em excesso, causa aumento do colesterol e age como anticoagulante, podendo causar hemofilia.

Que uma alimentação equilibrada, aquela que contempla todas as nossas necessidade diárias de fibras, vitaminas, sais minerais, gorduras, proteínas e carboidratos, acompanhada da ingestão de água, exercícios físicos rotineiros e moderados, redução do consumo de bebidas alcoólicas, de gorduras saturadas, íon sódio, açúcar e alimentos processados (aqueles embalados ou enlatados, contendo aditivos, conservantes, gordura trans, etc.), é primordial para se ter saúde, perspectivas de longevidade e qualidade de vida; isso não está em discussão; porém a exagerada monetização dessa filosofia saudável que culmina na oferta massiva descontrolada de medicamentos naturais, alguns deles com dosagem de determinados elementos que extrapolam a recomendação diária (IDR), é preocupante e, às vezes, não se tomando os cuidados mínimos preventivos, podem ser prejudiciais, ao invés de benéficos. Não se está aqui generalizando e afirmando que todos os medicamentos naturais, ou livros ensinando metodologias para curar certo tipo de doença - sem uso de alopáticos, são uma fraude, mas a maioria deles não cumpre o que na inicial da propaganda prometem e muitos são repaginação de velhos conhecidos, apresentados com novo nome, novo rótulo e, muitas vezes, com site novo de vendas, mais atraente e com nomes amigáveis de domínio.

Não bastasse isso, a farra aumentou, quando a ANVISA (RDC nº 27/10) liberou de registro, e praticamente de fiscalização, os produtos que se classifiquem como suplementos alimentares. Numa rápida consulta aos sites de busca, pode-se até mesmo encontrar produtos para aumentar o pênis, assunto que já está praticamente descartado e condenado pelos urologistas, já que essa característica genética, até então, não se pode alcançar com alimentos, ou suplementos, ou compostos, mas somente com outros métodos dolorosos e invasivos.

Então a cura com alimentos e substâncias naturais é um blefe?

Sim e não!

A resposta correta é dependente de cada caso especial, considerando-se a estrutura genética, a expectativa do usuário, da deficiência de determinado elemento no organismo dele, do tipo de doença, do quanto ela está avançada, da fonte originária do elemento ou da substância receitada, da força mística do indivíduo, e outros.

Ressalte-se que, portanto, não se pode de maneira nenhuma afirmar que somente os métodos tradicionais são eficazes no tratamento e cura das doenças, por diversas razões, destacando-se as de origem familiar, as psicológicas, a autorremissão espontânea e a mística. É essencial, contudo, enfatizar-se que o assunto deve ser tratado com parcimônia, sem radicalismos e exageros, com excepcional atenção às fraudes e mentiras, com total consciência de que, dependendo do estágio avançado da anomalia, ou da gravidade do problema, não há remédio natural que resolva a situação a tempo de se preservar a vida, em situações de necessária rapidez, seja ele apresentado em cápsulas, drágeas, comprimidos, gotas ou como refeição.

Ainda, como valiosa contribuição aos nossos leitores e nossas leitoras, ao final, embora não seja este o foco desta obra, ficará visível a todos que, por trás de algumas empresas de suplementos alimentares, esconde-se uma verdadeira organização oportunista (para não afirmar criminosa, formada especialmente para ganhar desonestamente muito dinheiro, enganando e lesando o consumidor desinformado e bem intencionado), aproveitando-se da boa-fé, do desespero e da falta de informação adequada e imparcial do consumidor.

Não caia nessa rede de farsantes.

Sendo esta uma obra com inclinações espirituais, não se deve aqui descartar a possibilidade de remissão de qualquer doença, deficiência ou mal advindo da absoluta convicção (outro substantivo sinônimo de fé) de que para o sobrenatural tudo é possível.

Acima da ciência, só DEUS.

Nutrientes cumulativos

Nem tudo o que digerimos rotineiramente tem a capacidade de se acumular em nosso organismo.

As vitaminas hidrossolúveis são facilmente perdidas pela urina e suor. As lipossolúveis (A, D, E e K), que são absorvidas junto com a digestão de gorduras (não importa se vegetal ou animal), estas podem ser estocadas em gordura, sendo tóxicas quando em alta concentração.

Os sais minerais acumulam-se em pequena concentração, sendo sua reposição diária imprescindível, pois estão presentes em tecidos, secreções e líquidos. A necessidade diária depende da participação de cada um deles no equilíbrio e nas funções vitais do nosso corpo, característica própria do indivíduo.

Nutrientes preventivos ou curativos

Infelizmente a maior parcela do ser humano não se preocupa o suficiente com a prevenção, principalmente nos casos em que reconhecidamente há medicamentos curativos para a enfermidade. Usa e abusa o quanto pode da vida desregrada que leva (sedentarismo, noites mal dormidas, baixa ingestão de água, excesso no consumo de refrigerantes industrializados, de gorduras saturadas, sal, açúcar, álcool, tabagismo, etc., ignorando e descartando irresponsavelmente as recomendações dos médicos e da Ciência, guiando-se por negacionismo desenfreado e irracional. Quando vem a enfermidade, e não há cura, tendo de se conviver com essa anomalia, ou, pior, a enfermidade atinge o estado de letalidade, o desespero toma conta desse paciente, tornando-o vulnerável à indústria de suplementos e alimentos naturais. Então, essa indústria voraz por lucros, com argumentos e artifícios astutamente bem elaborados, transformam, como num passe de mágica, nutrientes essenciais e preventivos em regenerativos e curativos, de maneira dúbia, não ostensiva nas entrelinhas, para não se sujeitar a processos judiciais.

Para ilustrar esse equívoco insensato (daqueles que dão crédito a essas propagandas, sem o trabalho