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As aglomerações, a variante indiana e o risco de nova onda
As aglomerações, a variante indiana e o risco de nova onda
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Da costa do Maranhão chega o sinal de alerta. Qualquer descuido pode permitir a contaminação local pela chamada variante indiana do novo coronavírus, considerada mais transmissível. No último sábado, apenas um de 24 tripulantes indianos de uma embarcação com bandeira de Hong Kong apresentava sinais de gripe. Mesmo assim, todos foram testados. 15 tiveram resultado positivo. Em seis deles foi possível analisar o genoma do vírus. Nesse grupo, a nova cepa estava presente em todos os infectados. No Pará, no Ceará e o no Rio também há casos sob vigilância. Ao mesmo tempo, seguindo o exemplo do presidente Jair Bolsonaro, são muitos os brasileiros que abrem mão do distanciamento e do uso de máscaras, como ocorreu no domingo, durante o evento que o presidente participou com milhares de apoiadores no Rio. Isso tudo em um cenário no qual a vacinação avança em ritmo aquém ao desejado e com as medidas locais de restrição aos mais variados tipos de atividades já levantadas por estados e municípios. Um roteiro que, segundo os especialistas, torna inescapável o aumento de novos casos, internações e mortes. No Ao Ponto desta terça-feira, o médico infectologista e pesquisador da Fiocruz Julio Croda explica o que já se sabe sobre a variante indiana e analisa o conjunto de fatores que vai determinar o rumo da pandemia no Brasil.
Lançados:
22 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)