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De Mao a Xi, os 100 anos do Partido Comunista Chinês
De Mao a Xi, os 100 anos do Partido Comunista Chinês
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
2 de jul. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Na quinta-feira (1), uma festa na Praça da Paz Celestial, na China, exaltou o centenário do Partido Comunista Chinês (PCC), que governa o país há 72 anos. Os integrantes do partido são pragmáticos. Se, com uma mão, reprimem a dissidência e calam a oposição, com a outra, induzem a prosperidade econômica, numa aposta irreversível na indústria de tecnologia. À frente dessa potência econômica — que hoje é a segunda maior do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos — está o presidente Xi Jinping, que assumiu o comando do país e do partido, em 2012, e mudou a lei para permanecer no poder por tempo indeterminado. O governante recuperou o orgulho dos chineses, que agora mandam até robô a Marte, numa economia de mercado, mas controlada pelo Estado. E, se os preparativos para a festa enalteceram a história dos últimos 100 anos do PCC, o discurso do poderoso presidente mirou o futuro, em tom desafiador. "O povo chinês se levantou e o tempo em que era oprimido acabou", disse o líder antes de completar: “Qualquer um que nutra a ilusão de fazer isso sairá com suas cabeças ensanguentadas da grande muralha de aço forjada pela carne e pelo sangue de 1 bilhão e 400 milhões de chineses". No Ao Ponto desta sexta-feira, o colunista do GLOBO Marcelo Ninio, que acompanhou de perto a celebração do centenário do Partido Comunista Chinês em Pequim, analisa como o comunismo da China se moldou ao longo dos últimos 100 anos até a liderança de Xi Jinping, a mais relevante desde Mao Tsé-Tung. Ele também explica a maneira pela qual a abertura econômica contrasta com a restrição da liberdade política no país.
Lançados:
2 de jul. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)