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Como a Europa busca enfrentar as mudanças climáticas?
Como a Europa busca enfrentar as mudanças climáticas?
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
16 de jul. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Na quarta-feira (14), a União Europeia (UE) apresentou um conjunto de medidas para transformar a economia do bloco e reduzir as emissões de carbono em 55% até 2030. De acordo com a presidente da Comissão Europeia, a alemã Ursula Von der Leyen, a Europa é o primeiro continente que apresenta uma arquitetura abrangente para alcançar objetivos relacionados à política climática. O plano, chamado Fit for 55 (prontos para 55), tem 13 medidas que detalham como o continente pretende fazer sua transição verde. Elas vão desde o aquecimento dos prédios, passando pelo combustível de aviões e chegando aos carros que circulam nas ruas. Agora, a legislação segue para a negociação entre os 27 Estados-membros e o Parlamento Europeu. Mas, até essa aprovação acontecer, não faltarão obstáculos.
Grupos ambientalistas criticam a proposta, por acreditar que ela é muito tímida. Eles apontam que o necessário seria reduzir em 65% as emissões de carbono no mesmo período, 10% a mais que o proposto. Porém, esse não é o lobby mais forte. A velocidade que a Comissão Europeia pretende dar à chamada transição verde prevê investimentos que variam entre 80 e 120 bilhões de euros, até 2040. Essa conta deve ser paga, principalmente, pelos setores que mais poluem, por meio de taxas de importação e mecanismos de compensação pela emissão de carbono. A indústria de aviação reagiu e afirmou que a taxação das emissões impede investimentos, por exemplo, para aumentar a eficiência energética. Mas as aéreas não entram sozinhas nessa briga. A indústria automotiva alemã também reclamou e disse que a proposta é limitante. No Ao Ponto desta sexta-feira, que integra o projeto pela sustentabilidade "Um só planeta", o secretário-executivo do Observatório do Clima, Márcio Astrini, explica os principais pontos do ambicioso plano europeu e quais são os obstáculos para a sua execução. Ele analisa também até que ponto o Brasil e o mundo serão afetados pela proposta.
Grupos ambientalistas criticam a proposta, por acreditar que ela é muito tímida. Eles apontam que o necessário seria reduzir em 65% as emissões de carbono no mesmo período, 10% a mais que o proposto. Porém, esse não é o lobby mais forte. A velocidade que a Comissão Europeia pretende dar à chamada transição verde prevê investimentos que variam entre 80 e 120 bilhões de euros, até 2040. Essa conta deve ser paga, principalmente, pelos setores que mais poluem, por meio de taxas de importação e mecanismos de compensação pela emissão de carbono. A indústria de aviação reagiu e afirmou que a taxação das emissões impede investimentos, por exemplo, para aumentar a eficiência energética. Mas as aéreas não entram sozinhas nessa briga. A indústria automotiva alemã também reclamou e disse que a proposta é limitante. No Ao Ponto desta sexta-feira, que integra o projeto pela sustentabilidade "Um só planeta", o secretário-executivo do Observatório do Clima, Márcio Astrini, explica os principais pontos do ambicioso plano europeu e quais são os obstáculos para a sua execução. Ele analisa também até que ponto o Brasil e o mundo serão afetados pela proposta.
Lançados:
16 de jul. de 2021
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Episódio de podcast
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