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Por que escolher vacina pelo índice de eficácia é um erro?
Por que escolher vacina pelo índice de eficácia é um erro?
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
23 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Os relatos de pessoas que não se vacinam para esperar por outros imunizantes teoricamente mais efetivos aumentam a cada dia. E deixam alguns postos de vacinação vazios num momento em que o país tem, em média, quase 2.000 mortes por dia pela Covid-19. Em Campinas, por exemplo, até uma oferta de emprego para governanta exigia a vacinação com as duas doses, desde que fossem da Pfizer. Já em Canoas, no Rio Grande do Sul, um casal já vacinado com a CoronaVac tentou receber a primeira dose do imunizante produzido pelo laboratório americano. Porém, apesar de ter demonstrado eficácia global nos testes clínicos de 50,4%, índice inferior ao de outros imunizantes em uso no país, a vacina produzida pelo Instituto Butantan já salvou milhares de brasileiros. Em especial os idosos, que são mais propensos aos casos graves e que, em sua maioria, receberam a CoronaVac durante os primeiros meses do ano. Segundo um estudo liderado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em parceria com a Universidade de Harvard, pelo menos 43 mil pessoas com mais de 70 anos foram salvas no período de 90 dias graças à campanha de vacinação no Brasil. E durante os primeiros meses do estudo, 65% da população analisada receberam doses do imunizante do Butantan. Além disso, a eficácia da CoronaVac foi comprovada em Serrana (SP), cidade alvo de um projeto piloto para testar os impactos da vacinação em larga escala com esse imunizante. No Ao Ponto desta quarta-feira, o presidente do departamento científico da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), o médico infectologista Renato Kfouri, explica a importância de tomar o imunizante que estiver disponível no local de vacinação e também como os dados de eficácia devem ser analisados, considerando a primeira e a segunda doses.
Lançados:
23 de jun. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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A gestão de hospitais na pandemia | FÓRUM DE SAÚDE BRASIL: Debate realizado pelo GLOBO em 10 de maio, com patrocínio da Dasa, abordou o investimento em pesquisas e tecnologia em hospitais durante a pandemia. A Covid-19 acelerou os investimentos em inovação e tecnologia na saúde. Neste momento, a pesquisa é crucial para entendermos a doença e buscarmos soluções, vacinas e tratamentos. A tecnologia auxilia no atendimento e no diagnóstico. Quais são os impactos no setor hospitalar, agora e no pós-pandemia? Participaram do debate: Ana Maria Malik, coordenadora do FGV Saúde; Andreza Senerchia, head de pesquisa clínica da Dasa; Fernanda Tovar-Moll, presidente do Instituto D´Or de Pesquisa e Ensino (IDOR); e Rogério Rufino, diretor-geral da Policlínica Piquet Carneiro e cientista do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). A mediação é de Luciana Casemiro, jornalista do GLOBO. de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)