27 minutos escutados
Quem pagará a conta do aquecimento global?
Quem pagará a conta do aquecimento global?
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
12 de nov. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Às vésperas do encerramento da Conferência da ONU sobre mudanças climáticas, em Glasgow, na Escócia, o financiamento das ações de combate ao aquecimento global está no centro das discussões. A conta é salgada e complexa. Envolve a reparação de danos dos eventos extremos provocados pelas mudanças climáticas; o apoio a países pobres e em desenvolvimento para conviver com um planeta mais quente; e, por fim, os investimentos necessários para transformar a economia e fazê-la cada vez menos dependente dos combustíveis fósseis, de forma a alcançar as metas de redução das emissões de carbono na atmosfera definidas a partir do Acordo de Paris. E falta muito para que haja consenso entre as nações para definir quem paga a fatura e de que forma isso deve ser feito.
Os negociadores na Cop26 lutam para os países ricos firmem o compromisso de reunir, por ano, US$ 100 bilhões para ajudar nações pobres a lidarem com as mudanças climáticas. O primeiro problema é que essa quantia dá conta de apenas uma fração dos esforços globais necessários para frear o impacto do aquecimento global, já que serve apenas como ajuda aos países pobres. A segunda questão é que esse dinheiro já deveria ter sido mobilizado em 2020, segundo acordo firmado na COP-15, em 2009, o que não aconteceu. No Ao Ponto desta sexta-feira, que integra o projeto Um Só Planeta, o coordenador do MapBiomas, o engenheiro florestal Tasso Azevedo explica a disputa entre países ricos, pobres e em desenvolvimento para definir quem vai arcar com os custos para conter os efeitos das mudanças climáticas. Ele também analisa o papel do Brasil no debate sobre os recursos que devem financiar uma economia sustentável.
Os negociadores na Cop26 lutam para os países ricos firmem o compromisso de reunir, por ano, US$ 100 bilhões para ajudar nações pobres a lidarem com as mudanças climáticas. O primeiro problema é que essa quantia dá conta de apenas uma fração dos esforços globais necessários para frear o impacto do aquecimento global, já que serve apenas como ajuda aos países pobres. A segunda questão é que esse dinheiro já deveria ter sido mobilizado em 2020, segundo acordo firmado na COP-15, em 2009, o que não aconteceu. No Ao Ponto desta sexta-feira, que integra o projeto Um Só Planeta, o coordenador do MapBiomas, o engenheiro florestal Tasso Azevedo explica a disputa entre países ricos, pobres e em desenvolvimento para definir quem vai arcar com os custos para conter os efeitos das mudanças climáticas. Ele também analisa o papel do Brasil no debate sobre os recursos que devem financiar uma economia sustentável.
Lançados:
12 de nov. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
O que está em jogo no atual conflito entre Israel e o Hamas?: Foguetes sobrevoando a cidade de Tel Aviv e prédios destruídos em Gaza. O cenário observado em Israel esta semana é razão de preocupação dentro e fora do Oriente Médio. Desta vez, além dos bombardeios e do clima de mobilização total entre israelenses e palestinos, que contam mortos e feridos, eclodem disputas também entre árabes e judeus que vivem, lado a lado, nas chamadas cidades mistas, como Lod, na região central do país. Esse é um fator novo, de consequências imprevisíveis. Por isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, impôs toque de recolher em Lod. De acordo com a imprensa de Israel, esta é a primeira vez em que o estado de emergência é decretado em uma área com grande população árabe desde 1966. Mas o clima de confrontação nas ruas se estende por outras cidades onde, até poucos dias, havia o convívio entre vizinhos. O conflito armado ocorre sete anos após a paralisação das negociações mediadas pelos E de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)