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Como o Brasil chega à Conferência do Clima da ONU?
Como o Brasil chega à Conferência do Clima da ONU?
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
28 de out. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), que começa domingo em Glasgow, na Escócia, o Brasil está pressionado para aumentar os compromissos de redução de emissão de carbono na atmosfera e combater o avanço do desmatamento. O país foi o único do G-20 a recuar na meta de redução de emissão de gases que contribuem para o aquecimento global, o que foi considerado um retrocesso pela ONU. Esse recuo se deu por meio do que já é chamado de “pedalada climática”. Segundo os especialistas, essa pedalada é fruto de uma manobra contábil do governo para alterar a meta brasileira e representa uma violação do Acordo de Paris. Por essas a outras razões, o Brasil deve perder na COP-26 o status de protagonista, posição que tradicionalmente ocupou em encontros anteriores.
Sem a presença do presidente Jair Bolsonaro, o chefe da delegação brasileira deve ser o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, o que também é considerado um ponto de fragilidade da posição do país na conferência mundial. Em contrapartida, os Estados Unidos, sob Joe Biden, a China e diversos países europeus chegam com delegações de alto nível e promessas de dinheiro e metas mais ambiciosas no debate sobre o futuro do planeta. Por isso, os principais líderes mundiais, ou seus representantes de alto escalão, estarão em Glasgow. No Ao Ponto desta quinta-feira, que integra o projeto Um Só Planeta, a cientista Mercedes Bustamante, referência internacional em assuntos sobre o clima, analisa a situação do Brasil na COP-26 e de que forma a polêmica sobre a meta de redução de emissão de gases de efeito estufa afeta a participação do país. Ela também conta quais são os resultados que o mundo pode esperar desse encontro.
Sem a presença do presidente Jair Bolsonaro, o chefe da delegação brasileira deve ser o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, o que também é considerado um ponto de fragilidade da posição do país na conferência mundial. Em contrapartida, os Estados Unidos, sob Joe Biden, a China e diversos países europeus chegam com delegações de alto nível e promessas de dinheiro e metas mais ambiciosas no debate sobre o futuro do planeta. Por isso, os principais líderes mundiais, ou seus representantes de alto escalão, estarão em Glasgow. No Ao Ponto desta quinta-feira, que integra o projeto Um Só Planeta, a cientista Mercedes Bustamante, referência internacional em assuntos sobre o clima, analisa a situação do Brasil na COP-26 e de que forma a polêmica sobre a meta de redução de emissão de gases de efeito estufa afeta a participação do país. Ela também conta quais são os resultados que o mundo pode esperar desse encontro.
Lançados:
28 de out. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)