98 minutos escutados
O futuro do garimpo ilegal no Rio Madeira
O futuro do garimpo ilegal no Rio Madeira
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
30 de nov. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
No Rio Madeira, não há título de lavra ou licença ambiental para a extração de ouro. A atividade é ilegal e, por isso, no último sábado, a Polícia Federal, com o apoio das forças armadas, destruiu, com o uso do fogo, uma cidade fluvial, com mais de 300 balsas, erguida rapidamente no município de Autazes, a 120 quilômetros de Manaus. Muitos garimpeiros confiaram na impunidade. Fizeram das balsas a própria casa e, agora, ficaram no prejuízo. Desde sábado, as equipes percorrem o Rio Madeira em busca desses garimpeiros. Em dois dias de operação, três pessoas foram presas e 131 balsas de garimpo foram apreendidas e destruídas. Mas quem financia o garimpo segue livre e longe das autoridades. E o avanço da atividade em direção ao Norte revela apenas um pedaço do problema.
Os garimpeiros, muitos deles avisados com antecedência da operação, que só aconteceu após as imagens da extração ilegal de ouro no Rio Madeira correrem o mundo, fugiram para o Sul. Continuam no mesmo Rio Madeira, só que mais perto de Rondônia, o que joga luz sobre a raiz do garimpo ilegal. Dados da plataforma MapBiomas, mostram que a área garimpeira na bacia do Rio Madeira aumentou quase seis mil hectares de 2007 à 2020. E no ano passado, o número de garimpos de solo detectados na área foi recorde. A extração ilegal de minério, que ameaça o Rio Madeira de contaminação por mercúrio, já é rotina há muito tempo longe de Manaus. E a legalização da atividade conta com o apoio de muita gente, de empresários a políticos, como Simão Peixoto, o prefeito de Borba, cidade onde os garimpeiros expulsos de Autazes se refugiaram. No Ao Ponto desta terça-feira, o repórter Eduardo Gonçalves, descreve a situação do garimpo ilegal no Rio Madeira. Ele conta anda o ânimo dos garimpeiros para retomar a atividade ilegal, após o término da operação policial.
Os garimpeiros, muitos deles avisados com antecedência da operação, que só aconteceu após as imagens da extração ilegal de ouro no Rio Madeira correrem o mundo, fugiram para o Sul. Continuam no mesmo Rio Madeira, só que mais perto de Rondônia, o que joga luz sobre a raiz do garimpo ilegal. Dados da plataforma MapBiomas, mostram que a área garimpeira na bacia do Rio Madeira aumentou quase seis mil hectares de 2007 à 2020. E no ano passado, o número de garimpos de solo detectados na área foi recorde. A extração ilegal de minério, que ameaça o Rio Madeira de contaminação por mercúrio, já é rotina há muito tempo longe de Manaus. E a legalização da atividade conta com o apoio de muita gente, de empresários a políticos, como Simão Peixoto, o prefeito de Borba, cidade onde os garimpeiros expulsos de Autazes se refugiaram. No Ao Ponto desta terça-feira, o repórter Eduardo Gonçalves, descreve a situação do garimpo ilegal no Rio Madeira. Ele conta anda o ânimo dos garimpeiros para retomar a atividade ilegal, após o término da operação policial.
Lançados:
30 de nov. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
A gestão de hospitais na pandemia | FÓRUM DE SAÚDE BRASIL: Debate realizado pelo GLOBO em 10 de maio, com patrocínio da Dasa, abordou a gestão dos hospitais durante a pandemia. Ao fim de 2020, houve um aumento nas internações por doenças infecciosas, principalmente a Covid-19. De outro, queda nos tratamentos de cânceres, infarto, AVC, insuficiência cardíaca, entre outros. Como equalizar esse cenário após o movimento de consolidação no país ao longo dos últimos anos? E na rede pública, como se deu a administração dos recursos recebidos pelo SUS? de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)