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O escândalo das festas e a pressão sobre Boris Johnson no Reino Unido
O escândalo das festas e a pressão sobre Boris Johnson no Reino Unido
notas:
Duração:
22 minutos
Lançados:
21 de jan. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
O Natal de 2020 foi melancólico para os ingleses e para boa parte do mundo. Tudo estava fechado na maioria dos países da Europa e no Reino Unido para conter o avanço das mortes causadas pela Covid. O governo do primeiro-ministro Boris Johnson adotava o lockdown no Reino Unido. Mas o próprio Johnson descumpriu suas recomendações. Participou de uma festa no dia 18 daquele mês. E de outra, no dia 15. Outra festa, no auge da pandemia, em maio de 2020, também foi revelada, sem contar o encontro festivo de funcionários do governo, em abril do ano passado, na noite anterior ao funeral do príncipe Philip, o marido da rainha Elisabeth. Diante de tantas festas enquanto os ingleses ficavam em casa, a crise foi instalada. Até os correligionários de Boris Johnson pedem a sua saída. A oposição nem se fala. "A festa acabou, senhor primeiro-ministro", afirmou o líder da oposição o deputado trabalhista Keir Stamer. Ele já disse que não renuncia e que espera o resultado das investigações sobre as festas em Downing Street. E tenta como pode, entre lamentos e pedidos de desculpa, evitar que seu próprio partido aprove um voto de desconfiança, o que lhe tiraria do poder. Mas o escândalo das festas é a parte mais visível do desgaste crescente de Boris Johnson, que assumiu em 2019 marcado como o mais influente defensor do Brexit. No Ao Ponto desta sexta-feira, a jornalista Vivian Oswald, colaboradora do GLOBO em Londres, explica quais são as chances de Boris Johnson perder o poder por causa do escândalo das festas e analisa até que ponto essa crise pode ter desdobramentos relacionados ao Brexit ou às medidas de combate à pandemia.
Lançados:
21 de jan. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Como a indústria de petróleo se adapta à economia verde?: No debate ambiental, que ganhou força com a Cúpula do Clima convocada pelo presidente americano Joe Biden, o protagonismo do Brasil não se limita ao debate sobre a proteção da Amazônia e às críticas à agenda do governo de Jair Bolsonaro. O Brasil é exemplo para o mundo no uso de fontes renováveis para a produção de energia elétrica. Aqui, em média, mais de 58% de toda eletricidade vêm da força das águas. E outros 11% têm origem fontes como o vento e o sol, especialmente dos parques eólicos. Mas, quando se trata dos motores da indústria, do agronegócio e de nossos veículos, o protagonista é o petróleo, que representa quase a metade toda a energia produzida no país. Porém, apesar do peso do óleo e do gás na matriz energética, o Brasil ainda está em vantagem sobre outras nações, especialmente as ricas, na comparação entre o uso de energia fóssil e das chamadas fontes renováveis. Só que essa diferença tende a diminuir. Nos últimos t de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)