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Na tragédia da Ucrânia, um relato da cidade da esperança
Na tragédia da Ucrânia, um relato da cidade da esperança
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
8 de mar. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Em Lviv, cidade de mais de 700 mil habitantes, ao Oeste da Ucrânia e bem perto da fronteira com a Polônia, milhares de refugiados esperam no frio pelos trens para fugir do inferno das bombas que caem em outras partes do país. São mulheres e crianças ucranianas e famílias inteiras de estrangeiros que buscam abrigo para escapar da guerra. Mais de 1,5 milhão de pessoas já atravessaram a fronteira. A Acnur, a Agência de Refugiados das Nações Unidas, projeta que quase um quarto da população ucraniana pode ser deslocada. Estima-se que quatro milhões de pessoas possam deixar a Ucrânia, e outras seis milhões devem ficar deslocadas de suas casas em cidades como Lviv, que ainda não se tornou alvo das tropas russas. No Ao Ponto desta terça-feira, o jornalista Lucas Ferraz, colaborador da GloboNews em Lviv, fala sobre o desafio para organizar a ajuda aos milhares de refugiados que chegam diariamente à cidade, hoje símbolo da esperança de quem tenta fugir da guerra. Ferraz relata os temores de destruição do patrimônio histórico da cidade e o desafio adicional de estrangeiros, especialmente africanos, para atravessar a fronteira. "Eu ouvi um relato de um congolês que afirma ter sofrido dificuldades adicionais em relação aos ucranianos. Os homens da Ucrânia entre 18 e 60 anos não podem sair do país em razão da lei marcial que está em vigor. E quem é de outros países precisa esperar porque a prioridade, não só nos trens que saem de Lviv, mas também na fronteira com a Polônia, é sempre de mulheres e crianças", explica. Ele também conta que a possível transferência do governo de Vlodomir Zelenski para essa região, até agora está em paz, aumenta a tensão da população civil.
Lançados:
8 de mar. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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As versões e as contradições de Pazuello na CPI - parte 1: Como já se previa, o ex-ministro Eduardo Pazuello foi de terno e gravata, e não com o uniforme do Exército, para a CPI da Covid. Mas deixou claro, logo no início seu depoimento, que passou nove meses no Ministério da Saúde para cumprir uma missão dada pelo presidente Jair Bolsonaro. Uma vez no cargo, no entanto, segundo a versão do ex-ministro, o presidente já não apitava em mais nada. Nem na política de compra de vacinas, nem na orientação - ou na falta dela - sobre o distanciamento social, nem na indução ao uso do chamado tratamento precoce, sem amparo científico. Se por um lado o ex-ministro retirava de Bolsonaro a responsabilidade sobre qualquer ato do ministério da Saúde na pandemia, por outro, se esquivava da sua própria responsabilidade. Por vezes mentiu, em temas sensíveis, como a falta de oxigênio em Manaus e a adoção de uma plataforma oficial que recomendava o uso da cloroquina, chamada de TrateCovid. Foi assim que Pa de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)