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O ceticismo em relação às negociações entre Rússia e Ucrânia
O ceticismo em relação às negociações entre Rússia e Ucrânia
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
31 de mar. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
A retomada das negociações presenciais entre russos e ucranianos, na terça-feira, na Turquia, não desfez o clima de desconfiança entre os atores envolvidos na tarefa de alcançar um cessar-fogo. O próprio presidente da Ucrânia, Vlodomir Zelensky, alertou que a "situação não se tornou mais fácil e a escala dos desafios não diminuiu. Por ora, a Rússia afirma que vai reduzir significativamente suas operações nos arredores de Kiev e de Chernihiv, ao Norte. A Ucrânia reafirmou o compromisso de não ingressar na Otan, propôs uma longa discussão sobre a ocupação da Crimeia e também a busca de um entendimento sobre a região separatista de Donbass. Também houve a promessa de um encontro entre Vladimir Putin e o presidente da Ucrânia. Mas, no dia seguinte às conversas na Turquia, os ataques continuaram perto da capital, o que só aumentou o ceticismo. Na verdade, as negociações também estão longe de definir, por exemplo, o que deve ocorrer ao leste da Ucrânia. No Ao Ponto desta quinta-feira, o repórter Filipe Barini analisa como os compromissos assumidos na atual rodada de negociações podem ser interpretados. O professor da ESPM Gunther Rudzit, especialista em segurança internacional, também avalia até que ponto os russos desistiram da tomada de Kiev e quais são os riscos de que outras cidades ao Leste, além de Mariupol, sejam cercadas e fortemente bombardeadas.
Lançados:
31 de mar. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)