26 minutos escutados
O que explica a política de Covid zero da China?
O que explica a política de Covid zero da China?
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
4 de mai. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Filme de terror. É assim que a DJ brasileira Luana Pinho, que mora em Xangai, descreve os 39 dias em que está trancada dentro casa e o clima na cidade onde vive há nove anos. "As pessoas não estão com medo de pegar a Ômicron pelo vírus em si, mas sim pelo temor de serem mandadas para os chamados centros de quarentena, que são absurdos, medonhos", relata a brasileira. Ela diz que muita gente anda revoltada e também descreve a presença constante dos "astronautas", os voluntários super protegidos que ajudam a monitorar o isolamento de quem mora em um prédio, um bairro ou mesmo um vilarejo inteiro onde casos de Covid foram detectados. Há barreiras físicas em diferentes locais e restrições até mesmo para a entrega de comida e itens de primeira necessidade. Tudo isso ocorre, no entanto, com taxas de mortalidade na capital econômica da China, com 26 milhões de habitantes, que podem ser consideradas baixas para os padrões ocidentais: 32 mortes foram registradas no domingo, contra 38, no sábado. Mas para o governo chinês, que implementou a chamada política de Covid Zero desde o início da pandemia, é muita coisa. As autoridades de Xangai prometem dar um alívio na pressão se as coisas melhorarem até o dia 8 de maio. Mas nada indica que o vírus vá sumir. Pelo contrário, a preocupação é com o aumento do número de casos, não só em Xangai, mas também em Pequim, que enfrenta restrições crescentes. No Ao Ponto desta quarta-feira, que traz trechos do relato da Luana Pinho, o especialista em China e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Maurício Santoro conta o que faz o governo de Xi Jinping manter essa política, apesar dos impactos sociais. Ele também analisa como esse cenário indica problemas na campanha de vacinação no país e impacta a economia na China e no mundo.
Lançados:
4 de mai. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Como a devastação da Amazônia afeta o clima na América do Sul?: No primeiros meses do ano, a Patagônia foi tomada pelas chamas. A região, conhecida por suas exuberantes geleiras, é consumida desde o final de janeiro por grandes incêndios florestais. As autoridades locais investigam ações criminosas. Mas, na raiz do problema, o fogo se propaga na esteira de uma das mais implacáveis secas já enfrentadas na região. Trata-se um exemplo dos chamados fenômenos climáticos extremos, que ocorrem de forma cada vez mais frequente. São vários os fatores. Mas, na América do Sul, um deles está associado ao que acontece a cerca de 7 mil quilômetros do Centro-Sul da Argentina, na Floresta Amazônica. Cerca de um terço da umidade carregada pelos ventos para provocar as chuvas no continente teve origem na umidade que evaporou da floresta, fenômeno conhecido como evapotranspiração. E análises recentes confirmam o que os especialistas analisam há muito tempo: o desmatamento e as queimadas afetam o clima em de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)