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As respostas do Ocidente ao avanço da Rússia na Ucrânia
As respostas do Ocidente ao avanço da Rússia na Ucrânia
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
23 de fev. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Depois que Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e Canadá passaram a afirmar que a Rússia invadiu de fato a Ucrânia, a primeira resposta veio da Alemanha. O país, abastecido pelo gás importado da Rússia, suspendeu a abertura do importante gasoduto russo Nord Stream 2. Passou pouco tempo entre o anúncio do governo alemão e as sanções anunciadas por União Europeia e Reino Unido: restrições para o financiamento de 27 entidades ou pessoas que possam ter relação com a ação militar na Ucrânia e o estrangulamento das atividades comerciais com as duas regiões reconhecidas como independentes por Moscou. Horas depois, foi a vez do americano Joe Biden lançar o seu pacote de ações. Biden disse que os Estados Unidos decidiram bloquear duas instituições financeiras; restringir o financiamento da dívida soberana da Rússia por países ocidentais; e sancionar membros da elite russa e seus familiares. Mas logo em seguida, a Rússia respondeu com desdém: Putin mandou dizer que nem acompanhou o pronunciamento. E, nesse cenário, resta a pergunta: Quais são as chances de essas sanções frearem os planos da Rússia? No Ao Ponto desta quarta-feira, o professor de Relações Internacionais da Faap Carlos Gustavo Poggio e o jornalista do GLOBO Filipe Barini analisam o que pode se esperar das reações do Kremlin às sanções do Ocidente. Eles também explicam por quais razões a atual conjuntura indica uma crise de longa duração e avaliam as chances de uma escalada de agressões ainda maior na região.
Lançados:
23 de fev. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)