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O milionário e ela
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O milionário e ela
E-book143 páginas1 hora

O milionário e ela

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Sobre este e-book

De empregada a amante de um milionário!
Para se livrar das mulheres que o perseguiam, o milionário Salvatore Cardini, num impulso, propôs à empregada de limpeza do seu escritório que o acompanhasse a um jantar. Jessica aceitou, renitente, mas, quem conseguiria recusar um convite de um homem tão atraente e poderoso? Ele estava na lista dos homens mais ricos do mundo e ela, pelo contrário, tinha dois empregos para sobreviver. No entanto, não se apercebera de que o seu papel não era só andar de braço dado em público com Salvatore, mas também ser a sua amante!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2018
ISBN9788491709879
O milionário e ela
Autor

Sharon Kendrick

Sharon Kendrick started story-telling at the age of eleven and has never stopped. She likes to write fast-paced, feel-good romances with heroes who are so sexy they’ll make your toes curl! She lives in the beautiful city of Winchester – where she can see the cathedral from her window (when standing on tip-toe!). She has two children, Celia and Patrick and her passions include music, books, cooking and eating – and drifting into daydreams while working out new plots.

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    Pré-visualização do livro

    O milionário e ela - Sharon Kendrick

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2008 Sharon Kendrick

    © 2018 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    O milionário e ela, n.º 1202 - janeiro 2018

    Título original: Bought for the Sicilian Billionaire’s Bed

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-9170-987-9

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Capítulo 15

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Madonna mia!

    As palavras pareciam tão azedas como os limões sicilianos e tão substanciosas como o seu vinho, mas Jessica não levantou a cabeça da sua tarefa. Ainda tinha de lavar o chão e a casa de banho do executivo antes de se ir embora para casa.

    Além disso, olhar para Salvatore era uma distracção. Mexeu a esfregona sobre o chão. Uma distracção muito grande.

    – O que raios se passa com as mulheres? – perguntou Salvatore acaloradamente e os seus olhos semicerraram-se ao ver que não obtinha nenhuma resposta da figura sombria que estava no canto. – Jessica?

    A pergunta foi como o tiro de um revólver e Jessica levantou a cabeça para olhar para o homem que dera o tiro. Imediatamente, sentiu atracção por aquela figura masculina e, confusa, ficou petrificada.

    Até ela, com a sua escassa experiência com o sexo oposto, percebia que havia poucos homens como aquele, com aquele ar de arrogância e personalidade forte.

    Salvatore Cardini… chefe da poderosa família Cardini. Dominante, impulsivo e objectivo de todas as mulheres de Londres, a julgar pelo que os empregados comentavam.

    – Sim, senhor? – perguntou Jessica, serenamente.

    Não era fácil manter a serenidade sob aquele olhar poderoso e aquele brilho intimidante dos seus olhos.

    – Não percebeu que estava a falar consigo?

    Jessica pousou a esfregona no balde cheio de espuma e engoliu em seco.

    – Hum… Na verdade, não, não percebi. Pensei que estava a falar sozinho.

    – Não – disse ele, olhando fixamente para ela, num inglês perfeito com sotaque estrangeiro. – Não tenho o costume de falar sozinho. Estava a expressar a minha raiva. Se tivesse uma certa perspicácia teria percebido.

    O que se deduzia daquele comentário, pensou Jessica, era que se ela tivesse essa perspicácia não teria estado a fazer aquele trabalho.

    Nos últimos meses, desde que o influente dono da Indústrias Cardini tinha vindo da sua Sicília natal, Jessica tinha aprendido a adaptar-se às peculiaridades do seu carácter. Se o senhor Cardini queria falar com ela, teria de o deixar falar. O chão podia esperar. Não fazer caso ao dono de semelhante empresa era muito arriscado!

    – Lamento, senhor – disse Jessica. – Posso ajudá-lo com alguma coisa?

    – Duvido – Salvatore olhou para o ecrã do computador. – Convidaram-me para um jantar de negócios amanhã.

    – Isso é bom.

    Salvatore virou a cabeça e olhou para ela friamente.

    – Não, não é bom – gozou. – Porque é que os ingleses descrevem sempre as coisas como «boas»? Não é bom, mas tenho de o fazer. Facilita os negócios com essa gente.

    Jessica olhou para ele, perturbada.

    – Então, receio que não entenda qual é o problema.

    – O problema é… – Salvatore leu novamente a mensagem de correio electrónico e curvou os lábios num ar de desdém, – que o homem com que estou a fazer negócios tem uma esposa, uma mulher ambiciosa, aparentemente. Ela tem amigas, muitas amigas e… – Salvatore voltou a ler o ecrã. – «Amy quer conhecê-lo» – leu. – «E as suas amigas também. Algumas das quais são muito bonitas, acredite! Não se preocupe, Salvatore, antes do final do ano vê-lo-emos comprometido com uma inglesa!»

    – Bom, qual é o problema? – perguntou Jessica, timidamente, embora sentisse uma ridícula pontada de ciúmes.

    Salvatore soprou.

    – Porque é que as pessoas gostam tanto de se intrometer na vida dos outros? – perguntou Salvatore. – E o que raios os faz pensar que preciso de uma esposa?

    Jessica encolheu os ombros. Não pensava que o seu chefe quisesse uma resposta e, além disso, ela não queria ver-se na obrigação de responder àquela pergunta. O que podia dizer? Que ela suspeitava que as pessoas queriam casá-lo porque era rico, tinha contactos e era terrivelmente atraente?

    No entanto, os traços da sua cara pareciam-lhe um pouco duros, embora fosse verdade que a sua boca era sensual, embora mal sorrisse. E o seu olhar era intenso e penetrante… Como era tão bonito, podiam perdoar-lhe tudo.

    Ela tinha visto muitas mulheres que se sentiam atraídas pela sua presença e muitos homens a observá-lo com apreensão e respeito ao mesmo tempo…

    E ela também tinha olhado para ele, porque simplesmente era um gosto fazê-lo.

    Era alto e magro. Debaixo da sua roupa adivinhavam-se uns músculos duros e um peito esplendoroso. O seu cabelo preto realçava aquela pele azeitonada e completava a sua aparência mediterrânica.

    Mas eram os seus olhos azuis brilhantes que sobressaíam mais… Tinham a cor de um céu claro ou do mar num dia de Verão. Ela própria sentia-se um pouco enjoada às vezes quando ele olhava para ela. Como naquele momento.

    Uma leve ruga de impaciência formou-se nas sobrancelhas de Salvatore Cardini. O que a fazia pensar que ele estava à espera da sua resposta.

    Distraída com a sua presença, Jessica teve de fazer um esforço para recordar exactamente o que lhe tinha perguntado.

    – Talvez pensem que precisa de uma esposa porque é… Bom, tem a idade exacta para se casar, senhor.

    – Pensa que sim? – perguntou ele.

    Jessica sentiu-se encurralada. Então, abanou a cabeça.

    Se ela não estava nos seus planos, seria melhor permanecer solteiro!

    – Na verdade, não. Realmente não pensei no seu futuro como homem casado. Mas sabe como são as pessoas. Quando um homem passa dos trinta anos, e acho que já os passou, todos esperam que se case.

    – Sim – disse Salvatore, pensativo, e passou uma mão por uma zona da face que começava a estar áspera, apesar de se ter barbeado naquela manhã. – Exactamente. No meu país é igual!

    Salvatore abanou a cabeça impacientemente. Tinha pensado que as coisas seriam diferentes em Inglaterra?

    Sim, é claro que sim. Aquela fora uma das razões pelas quais tinha ido para Londres: para poder divertir-se um pouco sem complicações, antes de chegar o inevitável momento de voltar para a Sicília e escolher uma esposa adequada. Por uma vez na sua vida tinha querido fugir de todas as expectativas que indevidamente acompanhavam o seu poderoso apelido, sobretudo na sua vila natal.

    A Sicília era uma pequena ilha onde todos se conheciam e os comentários a respeito de quando e com quem se casaria o mais velho dos Cardini tinham preocupado muitos durante muito tempo. Na Sicília, se o viam a falar com uma mulher durante mais do que um instante, os seus pais deduziam que podia haver casamento.

    Aquela era a primeira vez que vivia num lugar diferente da sua vila natal, mas depois de um tempo relativamente curto descobrira que, até com o seu relativo anonimato em Inglaterra, as expectativas das pessoas continuavam a ser altas quando se tratava de um homem solteiro e poderoso. Os tempos mudavam mais devagar do que pensava.

    As mulheres maquinavam planos a toda a hora quando se tratava de um homem viril com uma conta bancária aparentemente sem fundo.

    Quando fora a última vez que pedira o número de telefone a uma mulher?

    Não recordava. Naqueles tempos, as mulheres registavam o seu número de telefone nos seus telemóveis antes de ele ter tempo de lhes perguntar o seu apelido!

    Salvatore tinha valores tradicionais sobre o papel dos sexos e não o escondia. E, para ele, deviam ser os homens a conquistar as mulheres.

    – Não sei o que fazer, sinceramente – murmurou Salvatore, suavemente.

    Jessica não sabia se devia voltar a agarrar na esfregona. Provavelmente, não. Ele estava a olhar para ela como se esperasse que dissesse alguma coisa e não era fácil saber o que responder. Ela teria sabido o que dizer no caso de ser uma amiga. Mas, tratando-se do seu chefe, poderia ser assim tão sincera?

    – Bom, isso depende das alternativas que tenha, senhor – disse Jessica, diplomaticamente.

    Os longos dedos de Salvatore bateram sobre a superfície lustrosa da sua secretária.

    – Posso rejeitar o convite para o jantar – sugeriu ele.

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