Meu Filho É Alérgico! E Agora?

De Lucimara Da Cunha Corbo

MEU FILHO É ALÉRGICO! E AGORA? Saiba como lidar com a alergia alimentar de forma segura. Conhecer os cuidados básicos, e principalmente as situações de risco mais comuns no dia-a-dia de uma criança que sofre com Alergia Alimentar, pode facilitar a adaptação de toda família a uma nova rotina. À medida que se estabelece uma rotina, a situação deixa de ser vista como problema e o objetivo principal passa a ser a busca por uma alimentação segura e saudável, que contenha todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento adequado da criança. Este livro traz o que é importante saber sobre... Onde comer, o que comer fora de casa, o que levar em viagens, o que levar para uma festinha, o que colocar na lancheira da escola e o que carregar na bolsa para os momentos em que a criança alérgica tem vontade de comer o lanchinho dos coleguinhas. Lucimara da Cunha Corbo, é nutricionista com experiência em Segurança Alimentar e Alimentação Escolar. Nos últimos anos, dedicou-se com afinco em busca de qualidade de vida para seu filho caçula, Lucca Corbo, alérgico à proteína do leite e derivados.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 24 de nov. de 2015

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APRESENTAÇÃO

Lucimara Corbo nasceu em São Paulo, é Nutricionista, com experiência em Segurança Alimentar e Alimentação Escolar, atuante em indústria de alimentos, restaurantes, colégios, consultórios e atendimento domiciliar. Nos últimos anos, dedicou-se com afinco em busca de qualidade de vida para seu filho caçula, Lucca Corbo, alérgico à proteína do leite e derivados.

Este livro foi escrito com o intuito de compartilhar sua experiência pessoal com pais de crianças alérgicas e não tem nenhuma pretensão técnica, apesar de conter informações sobre as pesquisas que realizou para compreensão da Alergia Alimentar e adequação da rotina do seu filho.

Conhecer os cuidados básicos, e principalmente as situações de risco mais comuns no dia-a-dia de uma criança que sofre com Alergia Alimentar, pode facilitar a adaptação de toda família a uma nova rotina.

No início, a situação pode parecer terrível, ainda mais se a criança frequentar creche ou escola. Os pais tendem a sentirem-se muito inseguros porque a criança alérgica exige atenção e cuidados especiais de todos os que participam da sua rotina. É natural que leve um tempo até que se adquira confiança em todos os cuidadores da criança.

À medida que se estabelece uma rotina, a situação deixa de ser vista como um problema e o objetivo principal passa a ser a busca por uma alimentação segura e saudável, que contenha todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento adequado da criança.

Para quem é alérgico à proteína do leite, a maioria das restrições do cardápio afeta, principalmente, o café da manhã, os lanches e as guloseimas. Lugares como docerias, pizzarias e sorveterias passam a ser uma perigosa tentação. Para evitar estresse e sofrimentos desnecessários para a criança, é importante saber onde comer, o que comer fora de casa, o que levar em viagens, o que levar para uma festinha, o que colocar na lancheira da escola e o que carregar na bolsa para os momentos em que a criança tem vontade de comer o lanchinho dos coleguinhas.

Até os 8 anos de idade, Lucca se privou de comer delícias feitas com leite, sem reclamar. No entanto, apesar dele ser uma criança muito segura, consciente do problema e aceitar suas restrições alimentares, foi difícil administrar situações em que amiguinhos, e até mesmo adultos, por pura falta de informação, insistiam para que ele comesse o que não devia. Muitos alimentos parecem inofensivos para quem desconhece os cuidados que se deve ter com quem sofre com Alergia Alimentar. Para evitar a exposição ao perigo, desde muito cedo, é importante orientar e conscientizar a criança sobre o problema e seus riscos.

Para Lucca, a cura foi constatada aos 9 anos, depois de realizar um tratamento para reintrodução de alimentos e, por incrível que pareça, foi necessária uma nova fase de adaptação. A vontade de experimentar tudo o que sempre desejou provocava nele uma enorme ansiedade, que se transformava em frustração logo que experimentava novos sabores. Por ter tido uma dieta restritiva por um período muito longo, era natural que o paladar dele levasse um tempinho até se acostumar com novos alimentos e ele passasse a sentir prazer em saborear guloseimas como pizzas, bolos, chocolates, sorvetes e uma infinidade de delícias à base de leite e derivados. A partir da cura, a receita para