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Profetas Menores
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E-book90 páginas2 horas

Profetas Menores

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Sobre este e-book

Dividimos em três livros o nosso comentário sobre os Profetas Menores, a partir de Joel, uma vez que Oseias foi comentado em um livro à parte. Neste nosso livro estamos comentamos o texto dos profetas Joel, Amós, Obadias e Jonas. Os profetas Joel, Amós e Jonas realizaram seus respectivos ministérios quando a Assíria ainda era o império dominante e o povo de Israel do Reino do Norte ainda permanecia na Palestina, antes de ter sido levado em cativeiro pelos assírios em 722 a.C. O profeta Obadias profetizou o juízo de Deus sobre Edom, que havia se coligado aos babilônios quando estes levaram Judá (Reino do Sul) para o cativeiro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de dez. de 2015
Profetas Menores

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    Profetas Menores - Silvio Dutra

    Joel 1

    As destruições terríveis citadas neste capítulo se referem ao cativeiro babilônico de Judá, e mais precisamente às destruições que seriam realizadas na na cidade de Jerusalém, quando os judeus fossem levados para Babilônia.

    A profecia se referia a dias ainda por vir porque o profeta indaga:

    Aconteceu isto em vossos dias, ou nos dias de vossos pais? (v. 2).

    No verso 3 há uma convocação para que a palavra desta profecia fosse mencionada às gerações futuras de Judá, para que soubessem que já havia um juízo determinado por Deus sobre as suas iniquidades, que teria cumprimento no tempo devido; e para que as gerações que fossem restauradas depois do cativeiro, tivessem a certeza que Deus não rejeitaria jamais a Israel.

    O cativeiro para Babilônia foi feito por levas em épocas distintas, sendo as maiores em 605 e 586 a. C.

    Desta forma, a profecia do verso 4, que se refere a gafanhotos que destruiriam Judá e Jerusalém, em fases consecutivas, bem pode ser uma referência à ação dos babilônias sobre os judeus, levando-os ao cativeiro, enquanto destruíam as suas cidades, e o próprio templo de Jerusalém.

    Os bêbedos são alertados que ainda viriam a chorar, porque ficariam privados do seu vinho, naqueles dias da visitação da iniquidade de Judá (v. 5).

    No verso 6 é afirmada expressamente, a vinda de uma nação poderosa e inumerável sobre Judá, cujos dentes eram como de leões, e que tinham queixadas de uma leoa. O leão era o símbolo de Babilônia, assim como a águia era do Império Romano.

    Nos versos 13 e 14, os sacerdotes e os demais ministros de Judá, são conclamados a se humilharem diante do Senhor, vestindo-se de saco, jejuando, e convocando uma assembleia solene com os anciãos e todos os moradores de Judá, no templo de Jerusalém para clamarem ao Senhor.

    Certamente para que achassem misericórdia, porque o juízo já estava determinado sobre eles.

    Com isto, cessariam os serviços do templo (v. 9), e os campos e toda a terra de Judá seria assolada, e a produção agrícola seria destruída (v. 10 a 11; 15-20); e as árvores de Judá seriam cortadas pelos babilônios (v. 12), e seria grande a tristeza do povo judeu.

    "1 Palavra do Senhor, que foi dirigida a Joel, filho de Petuel.

    2 Ouvi isto, vós anciãos, e escutai, todos os moradores da terra: Aconteceu isto em vossos dias, ou nos dias de vossos pais?

    3 Fazei sobre isto uma narração a vossos filhos, e vossos filhos a transmitam a seus filhos, e os filhos destes à geração seguinte.

    4 O que a locusta cortadora deixou, a voadora o comeu; e o que a voadora deixou, a devoradora o comeu; e o que a devoradora deixou, a destruidora o comeu.

    5 Despertai, bêbedos, e chorai; gemei, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto; porque tirado é da vossa boca.

    6 Porque sobre a minha terra é vinda uma nação poderosa e inumerável. Os seus dentes são dentes de leão, e têm queixadas de uma leoa.

    7 Fez da minha vide uma assolação, e tirou a casca à minha figueira; despiu-a toda, e a lançou por terra; os seus sarmentos se embranqueceram.

    8 Lamenta como a virgem que está cingida de saco, pelo marido da sua mocidade.

    9 Está cortada da casa do Senhor a oferta de cereais e a libação; os sacerdotes, ministros do Senhor, estão entristecidos.

    10 O campo está assolado, e a terra chora; porque o trigo está destruído, o mosto se secou, o azeite falta.

    11 Envergonhai-vos, lavradores, uivai, vinhateiros, sobre o trigo e a cevada; porque a colheita do campo pereceu.

    12 A vide se secou, a figueira se murchou; a romeira também, e a palmeira e a macieira, sim, todas as árvores do campo se secaram; e a alegria esmoreceu entre os filhos dos homens.

    13 Cingi-vos de saco e lamentai-vos, sacerdotes; uivai, ministros do altar; entrai e passai a noite vestidos de saco, ministros do meu Deus; porque foi cortada da casa do vosso Deus a oferta de cereais e a libação.

    14 Santificai um jejum, convocai uma assembleia solene, congregai os anciãos, e todos os moradores da terra, na casa do Senhor vosso Deus, e clamai ao Senhor.

    15 Ai do dia! pois o dia do senhor está perto, e vem como assolação da parte do Todo-Poderoso.

    16 Porventura não está cortado o mantimento de diante de nossos olhos? a alegria e o regozijo da casa do nosso Deus?

    17 A semente mirrou debaixo dos seus torrões; os celeiros estão desolados, os armazéns arruinados; porque falharam os cereais.

    18 Como geme o gado! As manadas de vacas estão confusas, porque não têm pasto; também os rebanhos de ovelhas estão desolados.

    19 A ti clamo, ó Senhor; porque o fogo consumiu os pastos do deserto, e a chama abrasou todas as árvores do campo.

    20 Até os animais do campo suspiram por ti; porque as correntes d'água se secaram, e o fogo consumiu os pastos do deserto."

    Joel 2

    Nós vimos no capítulo anterior que houve uma convocação para que a profecia deste livro fosse lida pelas sucessivas gerações de Judá, e aqui,  entendemos melhor o motivo para tal convocação, porque não seria apenas para que se tomasse conhecimento dos juízos, que ainda viriam sobre Judá, pelas assolações descritas naquele primeiro capítulo e no início deste segundo, como também, pelas promessas de Deus de restauração do Seu povo em épocas futuras, especialmente durante a dispensação da graça, com o derramar do Espírito Santo, e pelo estabelecimento do reino do Messias, por ocasião da segunda vinda de Jesus.

    A profecia dos versos 28 e 29, relativa ao derramamento do Espírito Santo em toda a terra, que começou no dia de Pentecostes (leia Atos 2.16-18), é introduzida pela expressão Acontecerá depois, ou seja, depois de tudo o que foi narrado nos versos anteriores (1 a 27).

    É importante frisar, que o Espírito Santo, mais uma vez, pela boca do profeta, convoca o povo a se humilhar diante de Deus e para Lhe clamar por misericórdia, ainda que as condições descritas se refiram apenas a juízos, ao peso da Sua potente mão disciplinadora sobre o Seu povo, e não a promessas de bênçãos.

    O povo é convocado a se converter ao Senhor de todo o coração, com jejuns e com choro e pranto (v. 12), não propriamente pelos justos juízos, mas pelos seus próprios pecados.

    Por isso o Senhor lhes chamou a rasgarem o coração e não

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