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Mensagens Curtas 3
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E-book168 páginas2 horas

Mensagens Curtas 3

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Sobre este e-book

Estamos apresentando uma coletânea de mensagens sobre diversos temas bíblicos que escrevemos em várias ocasiões para auxiliar o leitor em suas devoções diárias.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de set. de 2016
Mensagens Curtas 3

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    Mensagens Curtas 3 - Silvio Dutra

    Alegre por Ser de Cristo

    Quanto ao mais, irmãos meus, regozijai-vos no Senhor. Não me é penoso a mim escrever-vos as mesmas coisas, e a vós vos dá segurança. (Filipenses 3.1)

    Paulo disse, que o fato de os cristãos se regozijarem no Senhor lhes daria segurança, porque a alegria no Senhor é a nossa força, e nos mantém firmes e seguros na fé, diante das tribulações.

    As tribulações nos trazem tristezas e aflições, mas podemos manter o nosso espírito fortalecido com aquela alegria mais interna de sabermos que em Cristo tudo isto estará cooperando para o nosso aperfeiçoamento espiritual, e assim, não devemos ter estas tribulações como um motivo para ficarmos entristecidos, mas satisfeitos, por sabermos que o nosso Deus se encontra no controle delas, e que por meio delas está produzindo o que é melhor para nós.

    Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. (Tiago 1.2,3)

    E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. (Romanos 5.3,4)

    Devermos portanto aprender a estarmos contentes em toda e qualquer situação, porque é assim fazendo, que não somos removidos pelas provações e tribulações, da nossa firmeza em Cristo.

    É a fé que vence o mundo. É a graça que nos dá força para viver na fé.

    E constatar que a obra da graça está avançando em nossas vidas, tornando-nos mais semelhantes a Cristo, é o maior motivo que temos para estarmos sempre alegres e contentes, a par de quaisquer circunstâncias externas ou internas que possamos estar experimentando.

    Não há maior alegria do que aquela que diz respeito ao exercício do ministério que recebemos de Deus para cumprir.

    A certeza de estarmos fazendo a Sua vontade gera uma satisfação interior que não pode ser apagada por qualquer tipo de provação que tenhamos que enfrentar.

    Afinal, tudo está sendo recompensado regiamente pelo Senhor, e será ainda mais quando formos galardoados na glória depois de termos cumprido a nossa jornada terrena com alegria.

    A Longanimidade e Amor Evangélicos

    "1 Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, restaurai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.

    2 Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo." (Gál 6.1,2).

    A palavra grega paraptoma, usada por Paulo e traduzida por ofensa no verso 1, é a mesma palavra usada em várias passagens do Novo Testamento para se referir a pecados ou faltas, e usada por Jesus no Pai Nosso, onde se diz perdoa as nossas ofensas.

    Então não significa apenas injúrias, mas todo tipo de falta que possa ser praticada contra o próximo.

    Tiago faz o mesmo uso desta palavra quando diz que devemos confessar nossas ofensas uns aos outros.

    Paulo não estava portanto se referindo aqui a erros doutrinais, mas a pecados  que operam na carne e que sujam o coração do cristão. E ele expõe a maneira como isto deve ser tratado na Igreja: os que são fortes devem levantar o caído com espírito de mansidão.

    Esta norma deveria ser seguida particularmente pelos ministros da Palavra.

    Os pastores devem reprovar o caído, mas quando veem que o caído sente e se entristece pela sua condição, devem, confortá-lo e cobrirem a sua falta com o amor que cobre multidão de pecados.

    Assim como o Espírito Santo é inflexível quanto  ao assunto de manter a doutrina da fé e a verdade entre os cristãos, Ele é também muito misericordioso para com os pecados dos homens, contanto que os pecadores se arrependam - o arrependimento é essencial porque Ele não consola aquele que vive deliberadamente no pecado, apesar de ser um Consolador amoroso e fiel. 

    A palavra no original grego para o verbo restaurar do verso 1 é katartizo, que significa restaurar como quem liga de novo um osso que foi quebrado.

    Deste modo, o dever do cristão espiritual não é o de condenar o cristão fraco, mas de restaurá-lo com a paciência e o cuidado com que um ortopedista cuida de uma fratura.

    O espírito de mansidão é o modo correto determinado pelo apóstolo de fazê-lo.

    Não com ira e paixão, como aqueles que triunfam sobre a queda de um irmão, mas como aqueles que choram por eles e lamentam a sua queda e perda, assim como nosso Senhor vai à procura da ovelha perdida para reconduzí-la ao aprisco.

    Muitas reprovações necessárias perdem a sua eficácia quando são aplicadas em ira.

    Ainda mais um cuidado é colocado pelo apóstolo para aqueles que estiverem empenhados no trabalho de restaurar os que estão caídos.

    Eles devem olhar por si mesmos de maneira que não venham também a cair como eles.

    Nós também podemos ser tentados e sermos vencidos pela tentação, e isto nos ajudará a ter em mente, enquanto ajudamos outros, que não somos melhores do que eles, porque como disse Agostinho, não há nenhum pecado que uma pessoa cometa, que outra pessoa também não possa cometer.

    Nós andamos em lugares escorregadios neste mundo, e como diz Tiago, tropeçamos em muitas coisas.

    Daí a advertência de I Cor 10.12:

    Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.

    E em razão da nossa fraqueza e debilidade comum, somos orientados a carregar os fardos uns dos outros (verso 2), porque é nisto que consiste principalmente a Lei de Cristo relativa ao novo mandamento que Ele deu ao povo de Deus, a saber, que nos amemos uns aos outros assim como Ele nos amou.

    Jesus não esmagou a cana quebrada, e nos é imposto o dever de fazer o mesmo, porque foi por amor ao pecador e por ser paciente com a sua fragilidade que Ele procedeu de tal maneira.

    Aqueles que se gloriam no seu conhecimento das coisas de Deus e que não vivem de acordo com esta regra, tal como era o caso dos falsos apóstolos, na verdade nada são, e estão enganando a si mesmos.

    Eles se consideram mestres, e não o são; eles se consideram superiores aos demais pecadores e não o são.

    Cada qual deve examinar as suas próprias obras segundo esta regra que foi exposta, e então terá motivo de se gloriar em si mesmo, e não naquilo que os outros estão fazendo debaixo das suas ordens.

    Afinal, cada um dará contas de si mesmo a Deus, e não será considerado de modo algum no Juízo, como atenuante ou agravante, quanto fomos ajudados ou atrapalhados por outros.

    Particularmente o trabalho do ministério deve ser auto examinado por esta regra, de modo que permaneçamos em dependência e humildade diante de Deus.

    Não será pela quantidade de louvores que recebemos dos outros que seremos aprovados por Deus. Ao contrário, há um grande perigo nisto, e por isso fomos devidamente alertados pelo Senhor.

    A carga que cada um levará respectivamente citada em Gál 6.5 se refere ao julgamento das nossas obras no Tribunal de Cristo, quando cada cristão dará contas de si mesmo a Deus.

    Porque cada qual levará a sua própria carga. (Gál 6.5)

    E, se há um tal tempo terrível para ser esperado, quando Deus julgará a cada um conforme as suas obras, isto serve de uma boa razão para julgarmos a nós mesmos e qual tem sido afinal o nosso trabalho na presença de Deus.

    Transportadores de Sementes

    Muitos mamíferos e pássaros foram criados por Deus com o principal propósito de serem os permanentes semeadores nas florestas – a fábrica do oxigênio que respiramos.

    Eles renovam as florestas em todo o mundo carregando as sementes dos frutos que ingerem, e que são expelidas e espalhadas por eles através do seu trato intestinal.

    Abelhas e muitos outros insetos polinizadores foram criados para o propósito de garantir a frutificação que trará consigo as sementes, e por conseguinte, fechando o ciclo do propósito divino de gerar e manter a vida na Terra, especialmente a do homem.

    E aprouve ao Senhor manter a nova vida espiritual, celestial e divina que é gerada pelo poder do Espírito Santo, por meio da nossa fé em Cristo, através da mensagem do evangelho que deve ser espalhada pelo próprio homem.

    Esta não é uma incumbência que foi dada aos anjos, mas ao próprio homem.

    Os que carregam esta mensagem do evangelho em seus corações, têm a nobre missão celestial de expeli-la e espalhá-la no solo de outros corações, para que germine e dê o precioso fruto da salvação, de forma que toda a Terra seja enchida com a glória de Deus.

    A Mensagem do Evangelho é Imutável

    Não seria de se supor que um Deus eterno e imutável que revelou integralmente a nós qual é a Sua vontade, na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo, que Ele viesse a mudar esta verdade que nos foi revelada nas Escrituras por alguma outra mensagem, por conta do avanço tecnológico e científico que tem experimentado a humanidade, especialmente neste dois últimos séculos.

    Ainda que...

    o cavalo não seja mais usado como o meio principal de transporte que foi usado por séculos, criado por Deus especialmente para este propósito;

    o boi não seja mais o principal meio usado para se lavrar o solo... bem como tudo o mais que foi criado pelo Senhor para servir ao homem, isto não significa que podemos também substituir a boa e antiga mensagem do evangelho que aponta sobretudo para as necessidades imutáveis de nossos espíritos, por qualquer outro tipo de mensagem considerada mais atual e ajustada ao modo de pensar pós-moderno.

    Todavia, este esforço maligno que é empreendido para suprimir o evangelho, sempre esteve presente no mundo, mesmo nos dias iniciais da sua pregação e ensino, porque sem evangelho não há salvação de almas, e não seria portanto para se admirar que Satanás se empenhe tanto para tentar eliminá-lo em sua inteireza, tal como nos foi revelado pelos profetas, por Jesus e pelos apóstolos nas Escrituras.   

    Veja o que o apóstolo Paulo disse aos cristãos da Galácia, cerca de 46 d.C.:

    "6 Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;

    7 O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.

    8 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.

    9 Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema."  (Gál 1.6-9)

    O apóstolo afirma a sua perplexidade diante da rápida apostasia dos gálatas do evangelho que ele lhes havia ensinado, para abraçarem aquilo que ele chama de um outro evangelho.

    Ele usa de uma ironia, porque não há mais do que um único evangelho.

    Paulo diz que eles haviam se afastado daquele que

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