A máscara do Faraó
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A máscara do Faraó - Aparecido Klai
Um novo aprendiz
─ Não estou precisando de um novo aprendiz. Já tenho tantos aqui que não dou conta de vigiar o trabalho de todos e garantir a qualidade do resultado. Pode levar de volta.
─ Você não entendeu! Não tem escolha. É ordem do Faraó Aquenáton. Vai ficar com ele querendo ou não.
Tutemés não teve como recusar a ordem. Mesmo contrariado, se aproximou da criança que deveria ter não mais que oito anos, o segurou pelo braço direito e correu sua mão até a extremidade do braço do pequeno mirrado.
─ Como vou fazer dele um escultor? Ele não tem a mão direita!
─ O Faraó disse que você faz milagres. Quando quer. Agora tem estado preguiçoso e a qualidade de seu trabalho não tem agradado.
─ Estão deixando aqui um criminoso?
─ Não é criminoso. Foi condenado por engano. O acusador e as testemunhas o confundiram com o criminoso. Depois de tudo esclarecido, o verdadeiro culpado sofreu pena mais severa.
─ E o Faraó Aquenáton quer que eu fique como tutor dele para compensar o engano do juiz?
─ Sim. Tudo estaria resolvido se o pobre tivesse morrido de hemorragia ou infeção, mas não, ele foi teimoso.
─ Deveriam deixá-lo com o juiz responsável por esse engano.
─ O Faraó deixaria, contudo ficou muito irritado com esse erro e mandou aplicar a mesma pena de amputação no magistrado.
─ Mais um motivo para ele ter a ajuda de outra mão.
─ Agora não é mais possível. O juiz não foi teimoso como ele. Morreu em poucos dias. O Faraó Aquenáton o perdoou e lhe deu um funeral digno.
A guarnição deixou a criança ali, coçando a cicatriz cauterizada e desapareceu pelas ruas de Aquetáton seguindo para o Norte.
─ O que vou fazer com você?
Quando ouviu as palavras do velho mestre, em ato reflexo, escondeu atrás do corpo a mão esquerda e cobriu o os olhos com o que sobrou do antebraço direito.
─ Como é seu nome?
─ Tutemósis.
─ Pode dormir ali com aquelas peças de calcário. Alimentação só amanhã. Vou te mostrar as instalações e os trabalhos que desenvolvemos.
O garoto percebeu que Tutemés caminhava com alguma dificuldade. Parecia tatear o que estava próximo para se localizar no ambiente.
Notou que nas prateleiras do armazém havia bustos defeituosos, muito bem polidos, mas sem simetria e com pinturas borradas. Imaginou que fossem trabalho de algum aprendiz se aperfeiçoando.
Tomou água para tapear o estômago que reclamava pedindo algum alimento. Dormiu sobre uma velha e empoeirada esteira que encontrou no depósito.
Acordou com o som de malhos e cinzéis se chocando uns contra os outros e contra as rochas de calcário. A poeira e os sons preenchiam todo o ambiente.
Tutemés, com um pincel na mão e o rosto colado a uma peça que pareceu estar finalizando, não se deu conta da aproximação do novo aprendiz.
─ O senhor está corrigindo as falhas?
─ Que falhas?
─ Essas que estão aparentes. A cor da face desigual, os olhos de tamanhos diferentes, lábios tortos... É trabalho de algum aprendiz? Como aqueles bustos do depósito?
─ O que tem aqueles bustos de errado?