Sombras No Outeiro
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Sombras No Outeiro - José Antonio Vieira
SOMBRAS NO OUTEIRO
1
J.A. VIEIRA
Sombras no Outeiro
José Antonio Vieira, mineiro de Bom Jesus da Penha.
Reside em São Carlos - SP
SOMBRAS NO OUTEIRO
2
J.A. VIEIRA
WWW.clubedeautores.com.br
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SOMBRAS NO OUTEIRO
3
J.A. VIEIRA
(José Antonio Vieira)
Primeira Edição - 2011-06-12
Registro 461313 – livro 868 folha 16
FBN
Ficção
Literatura Nacional
SOMBRAS NO OUTEIRO
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J.A. VIEIRA
Acontecimentos em um antigo convento levam a descobertas surpreendentes. Nossos personagens passam por momentos críticos devido terem visto provas sinistras de fatos do passado.
SOMBRAS NO OUTEIRO
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J.A. VIEIRA
Fernando dirigia seu carro possante por uma estrada de terra, no interior de Minas, acompanhado de sua esposa Selma. Uma lua de mel já de alguns dias, e estavam contentes pelas experiências passadas, até então.
Tinham visitado algumas cidades históricas e haviam sofrido um banho de história que impressionou muito a ambos.
Os dois se casaram alguns dias antes, numa cidade do interior de São Paulo. Agora, queriam chegar até uma pousada depois de passarem o dia todo visitando os mais diversos lugares daquela região muito bonita, mas, ainda por virem certos confortos como estradas asfaltadas, p.ex.
─ Fernando? Veja lá ao longe uma construção sobre uma montanha, do meu lado.
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─ Selma, daqui parece uma construção antiga.
Deixe-me parar e ver com mais cuidado.
─ Realmente, parece ser um antigo convento de freiras construído sobre aquela colina muitos anos atrás, talvez, funcione hoje como uma pousada ou um pequeno hotel.
─ Como chegaremos lá? Não vejo nenhuma entrada por aqui que vá dar naquela direção. Entremos no carro e vamos tocar para frente, quem sabe logo após aquela curva tenha alguma placa indicativa.
─ Então vamos.
─ Olhe Selma, tem uma placa a direita, na entrada de uma estreita estrada que certamente vai dar lá.
Pousada do antigo convento, pouso e refeições.
Assim estava escrito.
─ Vamos em frente, falou Fernando, enquanto o carro derrapava um pouco no cascalho quando virou à direita de uma forma um pouco brusca.
─ Veja, se vier outro carro em direção contrária um dos dois tem de sair para o lado correndo o risco de cair
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na ribanceira. São poucos os lugares que permite isso, disse Fernando.
─ São montanhas enormes as nossas costas e ali um monte não muito elevado com uma única construção visível daqui. Espero que tenham um jantar à mineira, porque estou com muita fome, Selma.
─ Ah, os homens! Exclamou Selma, sempre com fome.
─ Almoçamos já certo tempo, Selma, ainda mais que estou dirigindo a horas e isto vai energia, sorrindo.
─ Bom, espero que tenha mais energias para a noite, amor. Afinal ontem passamos em branco por que você alegou muito cansaço, aliás, mal caiu na cama e dormiu como um anjo.
Fernando, um rapaz de compleição física forte na altura de seus 28 anos de idade, uma pele clara combinando com os cabelos loiros e olhos muito azuis, a paixão de Selma. Ela um espécime mais misturada, portanto, de tez amorenada e olhos e cabelos negros como a noite. Não era muito alta, com seios bem
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esculpidos em um tronco mais para o franzino, com idade ao redor dos vinte e cinco anos.
Ambos se conheceram numa Universidade Federal do interior do Estado de São Paulo, ela se formou em Pedagogia e ele em Engenharia de Materiais, com louvor.
Ambos trabalhavam em áreas totalmente distintas, mas, não impedia que tivessem uma boa comunicação entre si, e consideravam isto como terapêutico devido não haver competição num mesmo campo.
─ Já estou sentindo um friozinho gostoso Fernando, vamos torcer para que a pousada seja aconchegante e quem sabe até uma lareira.
-
─ Vamos torcer Selma, mas, primeiro um bom banho e uma lauta refeição a base de tutu de feijão, mandioca, carne suína, além de doce de leite com queijo no final.
─ Bom, chegamos e vou estacionar nas proximidades da entrada.
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Repararam que era uma construção bem antiga, de mais de cinquenta anos, com uma base de pedras que em alguns pontos atingia cerca de um metro. A construção de um formato quadrado com pé direito alto e paredes destacando grandes portas e janelas de madeira. A cor parecia um azul bem claro enquanto beirais de madeira, portas e janelas de um azul profundo como o mar.
Parecia esmaecida devido a pouca luz do entardecer.
Certamente, haveria um pátio interno como é comum neste tipo de construção.
─ Agora, somos os únicos até então aqui, porque não estou vendo nenhum outro veículo, falou Fernando.
─ Humm, será que não está funcionando? Só faltava essa, Fernando.
─ Acho que tem gente sim, porque algumas janelas do lado esquerdo estão abertas e a porta de entrada está semi aberta somente. Vamos até lá, querida.
Enquanto andavam, repararam que para chegar até a porta de entrada o chão era de pedras que muitos
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chamam de pé de moleque, desconfortável em alguns pontos que exigia cuidados ao pisar.
Ao chegarem à porta de entrada, viram aquele arco meia lua preso a porta que servia para se anunciar com suas batidas na madeira. Logo, uma senhora com idade ao redor de 60 anos veio atender, depois de ouvir o barulho das batidas. Cumprimentou-os de uma maneira simpática e pediu que se acomodassem no sofá da sala.
Quando já estavam acomodados, perguntaram sobre as condições de pouso e foram prontamente esclarecidas pela velhinha sorridente.
Vou colocá-los em um dos nossos melhores quartos, com visão para o lado sul onde ao longe se vê uma cascata de águas brancas que enche de neblina