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As Aventuras De Gago: O Caminhoneiro
As Aventuras De Gago: O Caminhoneiro
As Aventuras De Gago: O Caminhoneiro
E-book123 páginas1 hora

As Aventuras De Gago: O Caminhoneiro

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Sobre este e-book

Um jovem gago resolve arriscar um negócio próprio. Através de muito trabalho e perseverança conseguiu realizar seus sonhos. Mesmo correndo riscos inerentes a profissão que escolheu.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de out. de 2012
As Aventuras De Gago: O Caminhoneiro

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    As Aventuras De Gago - José Antonio Vieira

    1

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    José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

    2

    Dedico este livro a meus irmãos e sobrinhos.

    José Antonio Vieira, mineiro de Bom Jesus da penha.

    Reside em São Carlos - SP

    José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

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    José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

    4

    José Antonio Vieira

    As Aventuras de Gago: O Caminhoneiro Primeira Edição - 2012

    Registro 461313

    Livro 868 - Folha 16 FBN

    José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

    5

    Retrata a saga de uma família de origem humilde. Com muito trabalho e perseverança conseguiu atingir objetivos impensáveis, antes de ter um projeto de vida.

    Aventuras fazem parte daqueles que tem a missão de irrigar a economia, transportando mercadorias para todos os rincões deste país.

    José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

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    José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

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    Agosto de 1950, vinha ao mundo no pequeno lugarejo de Minas chamado de Romaria, no triangulo mineiro, o filho de Rômulo e Marta. Um pequeno lugar famoso pela festa de Nossa Senhora da Abadia.

    Era uma tarde chuvosa em que a parteira Francisca estava molhada de respingar, não teve tempo de se agasalhar com alguma roupa seca, pois, Lázaro quis vir ao mundo muito rápido. Francisca estava aliviada porque ainda chegou a tempo de virar a criança de posição e facilitar o parto. Um chorinho inundava o ambiente, Rômulo e Marta estavam muito felizes.

    Selma, a filha de Francisca, chegava com uma muda de roupa sequinha, foi um alivio.

    A parteira foi se despedir de Marta, depois de se trocar, e se emocionou vendo aquela criança sugando o José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

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    peito da mãe, com uma calma natural de uma criança que bebe o líquido milagroso.

    ─ Francisca somos muito gratos a você, porque não sabemos o que poderia ter acontecido se Rômulo não a tivesse achado logo, disse Marta.

    ─ Acredito na providencia dona Marta, as coisas se encaminharam para que este menino viesse ao mundo sem problemas, agora ele tem uma vida pela frente e peço a Deus que ele continue forte e a senhora se recupere logo.

    ─ Francisca, o meu marido logo irá a sua casa para acertar o seu trabalho.

    ─ Não se preocupe Dona Marta, não tem pressa.

    Era apenas um pequeno povoado calcado na agricultura de subsistência, as pessoas viviam com muito pouco e parecia não faltar quase nada, a solidariedade entre os moradores era muito forte.

    A criança crescia forte, a base de alimentação bastante natural, com suas frutas fartas em hortas, do José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

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    frango caipira e dos ovos, do arroz e do feijão de todos os dias. Somente uma característica deixavam os pais preocupados. Nas suas primeiras palavras, não vinham com

    facilidade,

    esboçava

    com

    sofreguidão

    e

    descompassadas. Outras crianças da mesma idade, já se comunicavam com mais facilidade.

    Somente Lázaro parecia ter alguma dificuldade.

    Rômulo e Marta resolveram levá-lo a um médico de Uberlândia, onde morava uma irmã casada de Marta.

    ─ Seu filho é gago, disse o médico para o casal.

    ─ Mas, doutor, como vamos fazer para curar isto.

    Perguntou uma mãe preocupada.

    ─ Dona Marta, muitas vezes isto desaparece com o tempo. Não se preocupe, o mais importante é que o Lázaro está muito bem de saúde, um tourinho de forte.

    ─ Poderia ser pior, disse Rômulo, já mais aliviado.

    Os anos foram se passando e a gagueira de Lázaro não diminuía. Muitas vezes era motivo de riso por parte de seus amigos e amigas. Havia gente da ala feminina José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

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    que não se importava com isto, afinal era um rapaz de muitos atrativos físicos.

    Muitas vezes era motivo de briga com seus colegas de escola e normalmente o desafeto levava o pior, porque Lázaro era bom nas rasteiras e gravatas. Somente o desavisado provocava uma contenda com ele devido a esta particularidade.

    Os professores tinham uma infinita paciência com ele, dando um tempo maior nas suas colocações. Era uma pessoa benquista por todos. Chegavam a dizer para ele que muitos personagens importantes da história mundial eram gagos, não atrapalhando nos objetivos finais.

    Lazaro lia, mas, não se sentia atraído por esta prática. Ficava pensando sobre o que fazer no futuro, afinal já estava terminando a quarta série ginasial e se quisesse continuar os estudos precisaria se mudar dali.

    Não foi nenhuma surpresa quando Rômulo, seu pai, informou a sua família que iriam se mudar para José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

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    Uberlândia.

    Conseguiu

    um

    emprego

    numa

    transportadora.

    Marta aceitou com facilidade esta mudança porque sua irmã mais velha morava naquela cidade, elas se davam muito bem.

    Uma cidade com futuro promissor devido a sua posição estratégica. Um elo de ligação para diversas regiões do país, especialmente entre o sul e norte, passando pelo centro oeste.

    O Centro Oeste explodia em desenvolvimento.

    Brasília era o agente catalisador. A estrada Belém Brasília se consolidava, assim como a Brasília Acre.

    Uma casa simples na periferia da cidade era o suficiente para irem levando a vida. Rômulo deu um jeito de arrumar um trabalho para o filho como empacotador na própria empresa onde trabalhava, somente depois do serviço militar teria um salário melhor. Não faltava muito tempo para isto.

    José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

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    Dentro da empresa era pau para toda obra. Faltava um empregado lá estava o gaguinho substituindo, como muitos diziam. No começo, havia caçoadas e foram diminuindo ao longo do tempo. O gaguinho impunha respeito com seu físico avantajado. O dono da empresa mostrava-se impressionado com o trabalho de pai e filho, gente de berço, dizia.

    O tempo foi passando e chegou o momento de Lázaro, o gaguinho, de fazer o serviço militar.

    Temporariamente a empresa ficaria sem aquele empregado exemplar.

    Não é preciso dizer que o sargento encasquetou com o homem logo no primeiro dia de apresentação. Um homem truculento que achou que o recruta estava gozando na cara dele.

    No final do dia, percebeu que aquele recruta era diferente dos outros, teriam de se adaptar. Contrariando a lógica foi se transformando no peixinho do sargento, José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

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    como o arauto das mobilizações. Era cômico presenciar a cena do gaguinho transmitindo as ordens do sargento.

    Os mais críticos diziam que no caso de guerra seriam trucidados pelo inimigo, caso o gaguinho fosse o porta voz do avanço. Quando viesse a ordem de atirar já teriam levado tiro.

    Ele conquistava a todos com sua simpatia e a disponibilidade para encarar qualquer serviço em que a força fosse o diferencial. Apenas era gago.

    No termino do serviço militar, a solenidade de entrega dos certificados de reservistas não contou com os préstimos de gaguinho, por motivos óbvios. A solenidade extrapolaria o tempo de duração.

    Lázaro voltou a trabalhar na mesma empresa de antes, na sua habitual ocupação de empacotador. O dono ficava a pensar para onde seria deslocado para se desenvolver mais dentro da empresa. Um dia vendo os caminhões se movimentando no pátio, teve um estalo nas ideias. O gaguinho poderia ser um motorista da empresa.

    José Antonio Vieira – Aventuras de Gago O Caminhoneiro

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    ─ Lázaro estou pensando em custear para você uma carteira de habilitação pra veículos de transporte, o que acha.

    ─ Bem, Sr Jorge, eu aceitaria de bom grado. Sempre é uma satisfação em servir a empresa onde a gente se dar melhor. Se quiser começo as aulas logo que possível.

    ─ A nossa secretária vai entrar em contato com autoescolas e volta a falar contigo. Combinado.

    ─ Combinado, Sr. Jorge e

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