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Comportamento Normatizado versus Comportamento Efetivo na prática do fair play entre jovens escolares
Comportamento Normatizado versus Comportamento Efetivo na prática do fair play entre jovens escolares
Comportamento Normatizado versus Comportamento Efetivo na prática do fair play entre jovens escolares
E-book197 páginas2 horas

Comportamento Normatizado versus Comportamento Efetivo na prática do fair play entre jovens escolares

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Sobre este e-book

Não podemos caminhar ao longo do século XXI marcados pela indiferença e pela apatia. Não podemos ser engolidos por um "vazio" que possa significar a inexistência de valores aos quais se apegar.

Mais do que nunca se faz necessário refletir sobre as necessidades da vida humana e do planeta. Precisamos cada vez mais de pessoas conscientes, de pessoas que tenham consciência moral.

Nesse sentido, a educação construtiva de valores, por meio do esporte, pode contribuir para ajudar a formar pessoas mais conscientes, sobretudo nos tempos atuais em que se disseminam fake news nas redes sociais.

Neste livro, apresentamos uma pesquisa de avaliação do valor esportivo do fair play, na qual podemos refletir sobre a importância de educar e não de instruir em valores. As tendências de pesquisas sobre fair play apontam para a necessidade de investigações locais com vistas a um melhor entendimento desse valor na prática do jogo. Nesse sentido, parece importante que as investigações confrontem a prática do fair play com seus padrões teóricos estabelecidos. O objetivo deste estudo foi de comparar o comportamento normatizado, por padrões teóricos do fair play, com o comportamento efetivo, observado na prática do jogo, entre jovens escolares.

Para o professor e o profissional que trabalha com esportes pode ser uma leitura que ajude a pensar em como lidar melhor com a educação em valores de crianças e jovens.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de out. de 2023
ISBN9786525294933
Comportamento Normatizado versus Comportamento Efetivo na prática do fair play entre jovens escolares

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    Pré-visualização do livro

    Comportamento Normatizado versus Comportamento Efetivo na prática do fair play entre jovens escolares - Marcio Turini

    capaExpedienteRostoCréditos

    À memória da Profa. Dra. Neíse Gaudêncio Abreu, pesquisadora e representante brasileira nos Estudos Olímpicos. Foi importantíssima na avaliação deste estudo. Dedicada professora e diretora de Educação Física da Escola Americana do Rio de Janeiro onde atuou, de forma brilhante, por muitos anos, na educação olímpica e de valores para crianças e jovens.

    AGRADECIMENTOS

    Aos meus pais e meus irmãos, que sempre estiverem presentes nos momentos mais difíceis da minha vida. À minha esposa, Ana Cristina, e minha filha, Isabella Turini, paixões da minha vida.

    Ao Prof. Dr. Lamartine P. da Costa, meu orientador, que mais importante que as orientações e os conhecimentos que me transmitiu, foi me mostrar, através do seu próprio exemplo como ser humano, a importância de ser grande e ser simples, e acreditar sempre no potencial que temos e podemos vir a ter.

    Ao Prof. Dr. Sérgio Bastos, que desde a graduação, tem iluminado os caminhos intelectuais pelos quais passei.

    Ao Prof. Dr. Sebastião Votre, que causa impacto pelo rigor acadêmico que exige e que provoca, acima de tudo, a reflexão por uma constante melhoria da qualidade da pesquisa.

    À Profa. Dra. Ludimila Mourão, pela inteligência e paciência, qualidades inerentes a sua pessoa e que foi marca na sua atuação para com todos nós, mestrandos.

    À Profa. Dra. Nilda Teves, extraordinária intelectual, que sempre entendeu e apoiou a Educação Física como um importante veículo de Educação.

    Ao Prof. Dr. Hugo Lovisolo, pelos aspectos críticos apresentados quanto à Educação Física, pelos quais as discussões acadêmicas foram sempre proveitosas.

    Ao Prof. Dr. Heron Beresford, pelo apoio e orientação que sempre prestou no início da minha intenção em cursar mestrado em Educação Física.

    À todos os funcionários da Secretaria do PPGE, da Universidade Gama Filho, especialmente na figura do Prof. Jorge B. Fabri, pela eficiência nos serviços prestados.

    Ao Sr.Coordenador, Prof. Dr. Helder R. Guerra, pela clareza e disposição nas informações prestadas.

    À querida amiga, Marta Gomes, pelas observações realizadas referentes à metodologia e pelas constantes sugestões realizadas. Mulher de muita garra e inteligência, foi pessoa importantíssima na minha trajetória neste Mestrado.

    À professora Ana Miragaya, com quem tive o prazer e privilégio de atuar acadêmica e profissionalmente e poder aprender muito com sua alta capacidade de análise e aplicação de conhecimento.

    Aos professores amigos, companheiros dos Estudos Olímpicos, com os quais a convivência e trocas se traduziram em grande aprendizagem: Nelson Todt, Otávio Tavares, Ana Flávia Paes Leme, Letícia Godoy, Roberto Mesquita, Leonardo Mataruna e Cristiano Belém.

    À amiga Irlene Pacheco Cantuária, agradeço pelas observações realizadas referentes à metodologia e pelas aprendizagens profissionais que tive no início de minha carreira como professor.

    Ao meu grande amigo Paulo Quintanilha, pessoa que tive o privilégio e sorte de conviver muito tempo profissionalmente e aprender não só tecnicamente, mas sobretudo moralmente. Paulo me ajudou muito na pesquisa de campo.

    Ao amigo Wilton Darleans, pelo apoio e sugestões realizadas no tratamento estatístico.

    Ao saudoso Professor Joaquim Inoue, meu primeiro grande mestre na UFRRJ, que tive o privilégio de ser monitor de disciplina e com quem aprendi muito .

    À todos os colegas mestrandos, pelo carinho e apoio prestados, que gerou através das convivências acadêmicas, o reforço da aprendizagem do respeito e da solidariedade.

    À Deus, pela orientação espiritual, pela saúde e pela paz sempre proporcionada.

    Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo."

    Paulo Freire

    PREFÁCIO

    Profa. Dra. Ana Miragaya – Professora do curso de Educação Física da Universidade Estácio de Sá e Membro do Grupo de Pesquisas em Estudos Olímpicos da UERJ

    Profa. Ms. Marta Gomes – Professora da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro e Membro do Grupo de Pesquisas em Estudos Olímpicos da UERJ

    Prof. Dr. Lamartine DaCosta – Professor Colaborador do Curso de Pós-graduação em Ciências do Exercício e do Esporte da UERJ e Coordenador do Grupo de Pesquisas em Estudos Olímpicos da UERJ

    Num passado bem distante, na Antiga Grécia, havia uma preparação meticulosa e de grande porte para um dos maiores eventos da Antiguidade: os Jogos Olímpicos. Jovens rapazes se preparavam com muita dedicação e empenho, visando à glória de uma conquista que representava triunfo de herói. Todavia, eles não poderiam manchar suas conquistas com atos e atitudes considerados impuros. Os Jogos eram protegidos por regras e leis que eram rigorosamente aplicadas para que justamente o elevado significado das competições fosse mantido. Os atletas que violassem essas regras eram punidos com multas, desclassificação ou espancamento público, de acordo com a gravidade do delito.

    Mais de um milênio se passou, os Jogos Olímpicos se extinguiram e sobreviveram apenas histórias e lendas, e também ruínas de um passado grego esplendoroso, redescoberto no século XIX, dando vida a um sonho olímpico com base no esporte moderno, cujo embrião foi desenvolvido a partir dos anos 1830, na Inglaterra, através da iniciativa do educador e pastor Thomas Arnold (1795-1842), reitor da Rugby School (1828 - 1841).

    Admirador dessa cultura britânica esportiva, que visitou diversas vezes em sua juventude, o barão francês Pierre Frédy de Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI) na Universidade de Sorbonne, em Paris, em 1894, impulsionando a primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna em 1896, em Atenas, Grécia, berço dos Jogos Olímpicos da Antiguidade.

    A partir de então, os sonhos de participação em um evento esportivo foram revividos pela juventude ligada ao esporte, que teve em sua base de formação valores europeus e, sobretudo, britânicos, como o fair play ou jogo limpo, que na Inglaterra do século XIX significava o credo moral do novo ethos esportivo, criado por ingleses das classes média alta e alta do século XIX. O fair play então se transformou na palavra de ordem do cavalheiro esportista amador e veio a ser um dos valores-base do Olimpismo, filosofia de vida que, segundo o COI, exalta e combina num todo equilibrado as qualidades do corpo, da vontade e da mente. O Olimpismo mescla esporte com educação e cultura, buscando desenvolver um estilo de vida com base na alegria do esforço, no valor educacional do bom exemplo, na responsabilidade social e no respeito aos princípios éticos fundamentais universais.

    Portanto, o espírito olímpico da Antiga Grécia ressurgiu no fair play incluindo o cumprimento das regras, o respeito pelo adversário, o combate à violência e ao comportamento injusto. Com isso, este comportamento tem sido sugerido como uma ferramenta pedagógica de desenvolvimento moral ligado aos costumes, especialmente quando se planeja que seus códigos universais passem por adaptações aos padrões culturais dos locais onde competições são realizadas, inclusive em escolas da rede pública de ensino no Brasil.

    O livro que ora se apresenta é fruto da pesquisa de mestrado do prof. Dr. Marcio Turini Constantino, pesquisador qualificado, renomado, e que há muito se dedica aos Estudos Olímpicos, tendo já publicado relevantes artigos e livros sobre o assunto, nacional e internacionalmente. É com grande honra e satisfação que prefaciamos essa publicação, que tem como base o fair play como valor educativo central do esporte.

    Trata-se de uma obra de impacto, fruto de pesquisa de campo realizada em duas escolas do Rio de Janeiro no século XXI. O texto, com linguagem clara, visa o entendimento do que é o fair play em si, como ele pode ser aplicado no contexto escolar tendo em vista as três dimensões da relação ensino aprendizagem: conceitual, atitudinal e procedimental. A obra, dessa forma, procura inserir no contexto de pesquisa específica da área de Valores no Esporte a real necessidade de se investigar localmente como se dá a aplicação prática dessa questão, inspirando e encorajando, inclusive, profissionais e professores de Educação Física que trabalham em escolas e colégios. Como se dá o fair play na prática do jogo? Como uma investigação pode confrontar a prática de campo do fair play com os padrões teóricos já estabelecidos? Deixaremos os leitores descobrir as respostas, pois nelas reencontra-se o espírito olímpico!

    Boa leitura a todos!!

    PREFÁCIO

    Prof. Dr. Nelson Todt

    Professor da Escola de Ciências da Saúde e da Vida, Membro da Comissão Coordenadora do Curso de Educação Física e Coordenador do Grupo de Pesquisa em Estudos Olímpicos da PUCRS

    Presidente do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin, membro da Junta Diretiva do Centro Latinoamericano de Estudios Coubertinianos e Vice-Presidente do International Pierre de Coubertin Committee

    A sociedade brasileira parece carecer de uma reformulação ética. Com esta frase Marcio Turini justifica amplamente a publicação desta obra, fruto de uma importante pesquisa que teve a orientação do principal referente dos Estudos Olímpicos no Brasil, Lamartine Pereira DaCosta.

    O tema do Fairplay, ou jogo limpo, é um conceito fundamental no esporte e desempenha um papel significativo tanto no campo de jogo quanto na sociedade em geral. Ele se baseia em princípios éticos, como respeito, honestidade, integridade e responsabilidade, que têm implicações importantes para os atletas, os espectadores e a sociedade como um todo.

    Pode se dizer ainda que Fairplay é um elemento que assegura a integridade dos esportes, garantindo que as competições sejam justas e equitativas. Ao seguir as regras e agir com honestidade, os atletas competem em igualdade de condições, sem recorrer a trapaças ou comportamentos antiéticos. Desta forma, neste contexto, é possível aprender a lidar com vitórias e derrotas de maneira equilibrada, a ser disciplinado e a superar desafios de forma ética.

    É importante considerar também que esses valores podem ser transferidos para outras áreas da vida, fazendo que o esporte seja uma plataforma poderosa para influenciar a sociedade. Quando os atletas demonstram Fairplay, eles se tornam exemplos positivos para os espectadores e para a sociedade em geral. O comportamento ético dos atletas pode inspirar e influenciar comportamentos semelhantes em outras áreas da vida.

    Considera-se assim, que o Fairplay promove, por consequência, a igualdade de oportunidades e a justiça social. Ao seguir as regras e agir com integridade, o esporte se torna um ambiente em que todos têm as mesmas chances de competir e ter sucesso, independentemente de sua origem social, gênero, raça ou

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