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Guerra na Ucrânia: o papel da China no conflito
Guerra na Ucrânia: o papel da China no conflito
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
25 de fev. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
A Rússia confirmou o que boa parte do mundo temia. O governo de Vladimir Putin lançou uma operação de grande escala na Ucrânia, confirmando os alertas da Otan e dos Estados Unidos. O ataque por terra, mar e ar foi repudiado massivamente em todo o planeta. Mas teve uma nação, a segunda maior economia do mundo, que não aderiu às condenações à invasão da Ucrânia. A China reprova as sanções do Ocidente à Rússia. Para o governo chinês, os Estados Unidos jogam lenha na fogueira e adotam postura irresponsável frente à maior crise militar na Europa depois da Segunda Guerra Mundial. O governo de Xi Jinping resistia na quinta-feira em qualificar o ataque como uma "invasão". E, nesse momento, a China também flerta com uma atuação fora dos limites de sua jurisdição.
Chineses e russos têm uma proximidade que vai além do comércio bilateral. No dia 4 de fevereiro, durante a Olímpiada de Inverno, na China, Putin e Xi Jinping firmaram uma parceria estratégica, classificada por ambos como "sem limites". E, nos últimos dias, a China aumentou a temperatura de sua crise permanente com Taiwan. Na quinta-feira, aeronaves chinesas foram identificadas no espaço aéreo da nação insular. O governo chinês defende a "reunificação pacífica do território", e ameaça usar a força caso seja necessário. No Ao Ponto desta sexta-feira, o jornalista Marcelo Ninio, colunista do GLOBO em Pequim, explica o que pode se esperar da atuação da China diante da guerra entre Rússia e Ucrânia e como Pequim deve ajudar Moscou a reduzir o impacto das sanções econômicas. Ninio também analisa as chances de que a China repita a Rússia, e ordene uma ação militar em Taiwan.
Chineses e russos têm uma proximidade que vai além do comércio bilateral. No dia 4 de fevereiro, durante a Olímpiada de Inverno, na China, Putin e Xi Jinping firmaram uma parceria estratégica, classificada por ambos como "sem limites". E, nos últimos dias, a China aumentou a temperatura de sua crise permanente com Taiwan. Na quinta-feira, aeronaves chinesas foram identificadas no espaço aéreo da nação insular. O governo chinês defende a "reunificação pacífica do território", e ameaça usar a força caso seja necessário. No Ao Ponto desta sexta-feira, o jornalista Marcelo Ninio, colunista do GLOBO em Pequim, explica o que pode se esperar da atuação da China diante da guerra entre Rússia e Ucrânia e como Pequim deve ajudar Moscou a reduzir o impacto das sanções econômicas. Ninio também analisa as chances de que a China repita a Rússia, e ordene uma ação militar em Taiwan.
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25 de fev. de 2022
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Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)