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Jeff Bezos, a fila do foguete e o futuro do turismo espacial
Jeff Bezos, a fila do foguete e o futuro do turismo espacial
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
21 de jul. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Uma viagem curta, mas histórica. Na última terça-feira (20), o foguete New Shepard, da empresa Blue Origin, foi o primeiro a decolar sem nenhum piloto em direção ao espaço com uma tripulação civil. Com cerca de 11 minutos de duração, o voo, liderado pelo homem mais rico do mundo, o bilionário Jeff Bezos, abriu um novo capítulo na era do chamado turismo espacial. Além de Bezos, que é fundador da Blue Origin, essa corrida para levar civis ao espaço conta com os bilionários Elon Musk, dono da SpaceX, e Richard Branson, da Virgin Galactic. Esse foi o décimo sexto voo realizado pela empresa de Bezos, mas o primeiro com passageiros. Depois de quase uma década de testes com a nave, o bilionário decolou no foguete justamente no dia em que se completaram 52 anos da primeira vez em que o homem foi à Lua. A bordo do New Shepard, estavam também o irmão de Jeff, Mark Bezos, a aviadora Wally Funk, de 82 anos, e o estudante holandês Oliver Daemen, de 18 anos. Wally e Oliver, inclusive, foram a pessoa mais velha e a mais nova a irem ao espaço. E o mundo inteiro ficou de olho, mas especialmente os bilionários que têm aspirações parecidas. Enquanto Brenson aposta em roteiros turísticos para o espaço, Musk já afirmou que deseja colonizar Marte. No Ao Ponto desta quarta-feira, o engenheiro espacial Lucas Fonseca, um dos pioneiros do chamado empreendedorismo espacial no Brasil, explica quais são as diferenças e os desafios desses projetos bilionários que pretendem levar cápsulas tripuladas ao espaço, e como essa corrida pode trazer novas respostas para a ciência. Ele também avalia qual é o futuro do chamado turismo espacial, que deve levar cada vez mais civis para fora do planeta.
Lançados:
21 de jul. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)