26 minutos escutados
O que esperar do sucessor de Merkel na Alemanha?
O que esperar do sucessor de Merkel na Alemanha?
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
28 de set. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
A vitória do Partido Social-Democrata (SPD) nas eleições gerais da Alemanha, que ocorreram no último domingo, já marca o fim da Era Merkel, após 16 anos de governo. No entanto, a popular primeira-ministra ainda deve ficar mais algumas semanas no cargo. A disputa teve o resultado mais fragmentado da história do país no pós-Segunda Guerra e, por isso, os alemães ainda terão que aguardar algumas semanas para saberem, de fato, quem ocupará a cadeira de Merkel. O representante dos sociais-democratas, o atual ministro das Finanças e vice-chanceler alemão Olaf Scholz, negocia a formação de uma coalizão que garanta a maioria no Parlamento alemão. Scholz busca aliança com os Verdes e os liberais, naquela que deve ser a primeira coalizão tripartite da Alemanha desde 1950. Mas nem mesmo a sua liderança está assegurada. Caso o social democrata não consiga formam uma coalizão, Armin Laschet, da União Democrata Cristã, de Merkel, que ficou em segundo lugar, pode liderar a principal economia da Europa.
As negociações em busca de um consenso devem se prolongar até o Natal. Até lá, Angela Merkel continua no poder e pode se tornar a pessoa que mais tempo ficou no cargo durante todo o período democrático do país, superando, inclusive, o mentor Helmut Kohl. Mesmo com a disputa aberta, o mundo tem ao menos uma certeza: Tanto um governo social democrata quanto um conservador não pretendem dar uma guinada na política alemã. E quem perde com isso é o governo de Jair Bolsonaro. No atual estágio das negociações, o partido Verde deve ficar com a ministério de Relações Exteriores, o que aumentará a pressão sobre políticas que desvalorizam a proteção ambiental. No Ao Ponto desta terça-feira, Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV, explica o que pode se esperar do substituto de Angela Merkel e por qual razão, embora a primeira-ministra tenha alta popularidade, seu partido foi derrotado nas urnas.
As negociações em busca de um consenso devem se prolongar até o Natal. Até lá, Angela Merkel continua no poder e pode se tornar a pessoa que mais tempo ficou no cargo durante todo o período democrático do país, superando, inclusive, o mentor Helmut Kohl. Mesmo com a disputa aberta, o mundo tem ao menos uma certeza: Tanto um governo social democrata quanto um conservador não pretendem dar uma guinada na política alemã. E quem perde com isso é o governo de Jair Bolsonaro. No atual estágio das negociações, o partido Verde deve ficar com a ministério de Relações Exteriores, o que aumentará a pressão sobre políticas que desvalorizam a proteção ambiental. No Ao Ponto desta terça-feira, Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV, explica o que pode se esperar do substituto de Angela Merkel e por qual razão, embora a primeira-ministra tenha alta popularidade, seu partido foi derrotado nas urnas.
Lançados:
28 de set. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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Como a devastação da Amazônia afeta o clima na América do Sul?: No primeiros meses do ano, a Patagônia foi tomada pelas chamas. A região, conhecida por suas exuberantes geleiras, é consumida desde o final de janeiro por grandes incêndios florestais. As autoridades locais investigam ações criminosas. Mas, na raiz do problema, o fogo se propaga na esteira de uma das mais implacáveis secas já enfrentadas na região. Trata-se um exemplo dos chamados fenômenos climáticos extremos, que ocorrem de forma cada vez mais frequente. São vários os fatores. Mas, na América do Sul, um deles está associado ao que acontece a cerca de 7 mil quilômetros do Centro-Sul da Argentina, na Floresta Amazônica. Cerca de um terço da umidade carregada pelos ventos para provocar as chuvas no continente teve origem na umidade que evaporou da floresta, fenômeno conhecido como evapotranspiração. E análises recentes confirmam o que os especialistas analisam há muito tempo: o desmatamento e as queimadas afetam o clima em de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)