32 minutos escutados
O que dizem no hospital os pacientes que recusam a vacina?
O que dizem no hospital os pacientes que recusam a vacina?
notas:
Duração:
22 minutos
Lançados:
5 de out. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Referência no atendimento da Covid-19 no estado do Rio, o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla revelou na última semana um dado alarmante: 95% das pessoas atualmente internadas não tomaram nenhuma dose da vacina que previne a contaminação e, principalmente, os casos graves da doença. Esses números atrasam a queda de óbitos e a disponibilização dos leitos da unidade para o tratamento de outras especialidades. Na semana passada, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que converteria 100 dos 420 leitos da unidade para outras funções, porém esse número poderia ser ainda maior caso a redução do número de casos avançasse fosse mais acelerada.
Os dados do Ronaldo Gazollla reforçam avaliações feitas em todo o mundo, que apontam para a relação direta entre óbitos, internações e pessoas não vacinadas. Nos Estados Unidos, em agosto, a predominância de novos casos e de óbitos se deu em áreas onde há maior resistência à vacinação. No Brasil, um levantamento da plataforma de monitoramento Info Tracker, de pesquisadores da USP e Unesp, chegou à mesma conclusão. Por isso, no Ao Ponto desta terça-feira, o médico Roberto Rangel, o diretor do Hospital Ronaldo Gazolla, relata o que escuta de pacientes e familiares que optam por não se vacinar. Ele conta os motivos alegados e como o público reage às tentativas de convencimento. O gestor também analisa as diferenças entre o prognóstico de pacientes que não se vacinam e aqueles que chegam a unidade com pelo menos um dose de imunizante.
Os dados do Ronaldo Gazollla reforçam avaliações feitas em todo o mundo, que apontam para a relação direta entre óbitos, internações e pessoas não vacinadas. Nos Estados Unidos, em agosto, a predominância de novos casos e de óbitos se deu em áreas onde há maior resistência à vacinação. No Brasil, um levantamento da plataforma de monitoramento Info Tracker, de pesquisadores da USP e Unesp, chegou à mesma conclusão. Por isso, no Ao Ponto desta terça-feira, o médico Roberto Rangel, o diretor do Hospital Ronaldo Gazolla, relata o que escuta de pacientes e familiares que optam por não se vacinar. Ele conta os motivos alegados e como o público reage às tentativas de convencimento. O gestor também analisa as diferenças entre o prognóstico de pacientes que não se vacinam e aqueles que chegam a unidade com pelo menos um dose de imunizante.
Lançados:
5 de out. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)