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Covid-19: É hora de voltar a usar máscaras?
Covid-19: É hora de voltar a usar máscaras?
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
2 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Em mais de dois anos de pandemia, a Covid-19 não deixou de ser notícia. Mas, nas últimas semanas, especialmente, a notícia não tem sido boa. A transmissão está em alta, e as internações pela doença também voltaram a crescer. De acordo com o último boletim do consórcio de imprensa, a média móvel foi de 31.314 diagnósticos positivos, a maior desde 25 de março, quando o índice foi de 32.069. O número é 96% maior que o cálculo de 15 dias atrás, o que demonstra tendência de alta pelo sexto dia consecutivo. Especialistas ainda são reticentes em falar em uma nova onda de contágio, como a que voltou a pressionar o sistema de saúde no início do ano, com a expansão da variante Ômicron. Mas um item que andava sumido está de volta: a máscara. Na terça-feira, o Comitê Científico do governo de São Paulo voltou a recomendar o uso da proteção facial em locais fechados. Um dia depois, a prefeitura de São Paulo fez a mesma coisa. A justificativa é de que, apesar do cenário ainda favorável em relação ao pico da pandemia, houve um aumento no número de casos e hospitalizações. Outras cidades também discutem a retomada das máscaras na prevenção e na redução do risco de contágio por Covid. A orientação vale principalmente para lugares como escritórios, salas de aula, cinemas, locais em que a transmissão do vírus pode ser mais acentuada. Em alguns casos, a recomendação virou obrigatoriedade, como em escolas. Em São Paulo, os casos de Covid-19 aumentaram mais de 300% nas escolas estaduais nas últimas semanas, segundo levantamento realizado pelo sindicato que representa os professores da rede estadual. No Ao Ponto desta quinta-feira, o coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 do estado de São Paulo, o médico Paulo Menezes, explica a decisão do comitê e comenta sobre a possibilidade de volta de outras medidas restritivas. Já o infectologista Julio Croda, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, analisa a possibilidade de uma nova onda como a vivida com a variante Ômicron, no início do ano, e o cenário provável a médio prazo de uma pandemia que ainda não acabou.
Publicado de segunda a sexta-feira, às 6h, nas principais plataformas de podcast e no site do GLOBO, o Ao Ponto é apresentado pelos jornalistas Carolina Morand e Roberto Maltchik, sempre abordando acontecimentos relevantes da atualidade. O episódio também pode ser ouvido na página de Podcasts do GLOBO. Você pode seguir a gente em plataformas como Spotify, iTunes, Deezer e também na Globoplay.
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Lançados:
2 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)