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Auxílio Brasil, crise do teto e a ‘licença para gastar’ de Guedes
Auxílio Brasil, crise do teto e a ‘licença para gastar’ de Guedes
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
22 de out. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
A Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou na noite de quinta-feira, por 23 votos a favor e 11 contra, o texto-base da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que adia a quitação de precatórios – as dívidas judiciais do governo. A proposta também incluiu uma mudança nas regras do teto de gastos. As novas regras abrem um espaço de R$ 83 bilhões no Orçamento de 2022, o que permitiria ao governo gastar mais no ano eleitoral. O texto deve ser votado na próxima semana no plenário da Câmara.
A mudança no teto de gastos foi incluída de última hora na PEC dos Precatórios. Investidores avaliam o movimento como uma manobra fiscal do governo para bancar o valor de R$ 400 do Auxílio Brasil, o programa que vai substituir o Bolsa Família, sem queimar o teto de gastos. Na prática, só não haveria descumprimento do teto porque o limite seria aumentado.
Pouco antes da aprovação do texto-base da proposta na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, a equipe econômica do governo sofreu baixas. O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seus secretários adjuntos, pediram demissão em meio à crise do teto de gastos. O mercado reagiu, com disparada do dólar e queda acentuada da Bolsa de São Paulo. À noite, o presidente Jair Bolsonaro disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, continua no governo, e que a prioridade agora é dar continuidade à agenda de reformas no Congresso.
Na edição desta sexta-feira do Ao Ponto, o repórter Manoel Ventura, de Brasília, e o economista Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, do Senado, explicam o significado das mudanças no teto de gastos e as possíveis consequências da medida, do bolso da população à economia do país.
A mudança no teto de gastos foi incluída de última hora na PEC dos Precatórios. Investidores avaliam o movimento como uma manobra fiscal do governo para bancar o valor de R$ 400 do Auxílio Brasil, o programa que vai substituir o Bolsa Família, sem queimar o teto de gastos. Na prática, só não haveria descumprimento do teto porque o limite seria aumentado.
Pouco antes da aprovação do texto-base da proposta na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, a equipe econômica do governo sofreu baixas. O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seus secretários adjuntos, pediram demissão em meio à crise do teto de gastos. O mercado reagiu, com disparada do dólar e queda acentuada da Bolsa de São Paulo. À noite, o presidente Jair Bolsonaro disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, continua no governo, e que a prioridade agora é dar continuidade à agenda de reformas no Congresso.
Na edição desta sexta-feira do Ao Ponto, o repórter Manoel Ventura, de Brasília, e o economista Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente, do Senado, explicam o significado das mudanças no teto de gastos e as possíveis consequências da medida, do bolso da população à economia do país.
Lançados:
22 de out. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)