32 minutos escutados
Os 10 anos da Lei de Acesso e a transparência no governo Bolsonaro
Os 10 anos da Lei de Acesso e a transparência no governo Bolsonaro
notas:
Duração:
27 minutos
Lançados:
1 de nov. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Há quase dez anos era sancionada a Lei de Acesso à Informação (LAI), com o objetivo de garantir o direito de acesso aos pedidos de informação pública feitos por qualquer pessoa, física ou jurídica. No governo do presidente Jair Bolsonaro, no entanto, houve um retrocesso por parte dos órgãos federais na aplicação da LAI, com queda nos índices de resposta e aumento do percentual de negativas desde o início do mandato. A média geral do desempenho individual de cada ministério, a partir de dados da Controladoria Geral da União (CGU), órgão encarregado de monitorar a transparência na administração pública federal, mostram que apenas 64,9% dos pedidos foram concedidos. A média é menor que a das duas gestões anteriores, de Dilma Rousseff e Michel Temer.
A má aplicação da LAI na gestão de Bolsonaro também é marcada por casos como o do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. O general da ativa teve o processo administrativo, que apurava conduta indisciplinar por ter participado de um ato político ao lado do presidente, colocado sob sigilo de 100 anos pelo Exército. Bolsonaro também estabeleceu sigilo de dados sobre o acesso dos filhos ao Palácio da Alvorada e suspendeu, durante a pandemia, os prazos de tramitação de pedidos feitos por meio da LAI. A medida foi derrubada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) alguns dias depois. No Ao Ponto desta segunda-feira, o jornalista Francisco Leali faz um balanço da primeira década de aplicação das normas para a divulgação de informações dos órgãos públicos em todo o Brasil e analisa os retrocessos à legislação desde o início do atual governo.
A má aplicação da LAI na gestão de Bolsonaro também é marcada por casos como o do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. O general da ativa teve o processo administrativo, que apurava conduta indisciplinar por ter participado de um ato político ao lado do presidente, colocado sob sigilo de 100 anos pelo Exército. Bolsonaro também estabeleceu sigilo de dados sobre o acesso dos filhos ao Palácio da Alvorada e suspendeu, durante a pandemia, os prazos de tramitação de pedidos feitos por meio da LAI. A medida foi derrubada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) alguns dias depois. No Ao Ponto desta segunda-feira, o jornalista Francisco Leali faz um balanço da primeira década de aplicação das normas para a divulgação de informações dos órgãos públicos em todo o Brasil e analisa os retrocessos à legislação desde o início do atual governo.
Lançados:
1 de nov. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)