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Ômicron: as novas estratégias de resposta no mundo e no Brasil
Ômicron: as novas estratégias de resposta no mundo e no Brasil
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
10 de jan. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Não é a primeira vez que o mundo acompanha uma explosão de novos casos de Covid. Em 2020 e 2021, sem a vacinação consolidada e com variantes de maior letalidade, os países se protegeram fechando todas as portas. Dessa vez, a resposta tem sido diferente. As portas até se fecham, mas só para os antivacina. Via de regra, a ideia é se prevenir, com testagem em massa e portas abertas, como acontece em diferentes países da Europa. Na França, o presidente Emmanuel Macron comprou briga com os antivacina, ao dizer que iria "encher o saco" desse segmento da população. Nos Estados Unidos, o governo busca dar incentivos para a vacinação, mas enfrenta dificuldades com essa parcela que responde por cerca de 38% dos americanos. Aqui no Brasil, como ocorre desde o início da pandemia, são os estados e os municípios que adotam, cada uma a seu modo, sua própria estratégia. E o governo federal desestimula a vacinação e não tem uma política de testagem e rastreio do vírus, que se torna ainda mais importante com o surto concomitantes de gripe.
Na semana passada, prefeitos de mais de duas mil cidades encaminharam uma carta ao Ministério da Saúde para pedir ajuda federal no enfrentamento da multiplicação dos casos de Covid e gripe, que já afeta, em especial, as enfermarias de hospitais e postos de saúde. E o país ainda lida com a resistência federal em dar início à vacinação de crianças a partir de cinco anos. No Ao Ponto desta segunda-feira. a repórter Ana Rosa Alves conta como outros países, em diferentes continentes, respondem ao avanço da Ômicron. Já a epidemiologista e ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, analisa a resposta do Ministério da Saúde e avalia o que deveria ser feito no atual cenário da pandemia.
Na semana passada, prefeitos de mais de duas mil cidades encaminharam uma carta ao Ministério da Saúde para pedir ajuda federal no enfrentamento da multiplicação dos casos de Covid e gripe, que já afeta, em especial, as enfermarias de hospitais e postos de saúde. E o país ainda lida com a resistência federal em dar início à vacinação de crianças a partir de cinco anos. No Ao Ponto desta segunda-feira. a repórter Ana Rosa Alves conta como outros países, em diferentes continentes, respondem ao avanço da Ômicron. Já a epidemiologista e ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Carla Domingues, analisa a resposta do Ministério da Saúde e avalia o que deveria ser feito no atual cenário da pandemia.
Lançados:
10 de jan. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)