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Os fenômenos climáticos por trás da onda de calor e das enchentes
Os fenômenos climáticos por trás da onda de calor e das enchentes
notas:
Duração:
23 minutos
Lançados:
18 de jan. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Primeiro, vieram as chuvas fortes e contínuas no centro-norte do Brasil, que continuam castigando muitas regiões. Depois, veio a onda de calor, com números superlativos. Na Patagônia, na Argentina, foram registrados 44 graus. Na cidade de Uruguaiana, na fronteira com a Argentina, 41,8 graus, a maior temperatura desde 1943. O calor também bateu recorde em outras cidades gaúchas, como Teutônia, Rio Pardo e Alegrete, sem contar Porto Alegre, que passou dos 40 graus. No mês de janeiro, isso só aconteceu outras duas vezes. A onda de calor na região continua, agora acompanhada de fortes temporais. Mas não há uma explicação simples para esses extremos climáticos.
Há um conjunto de fatores que explica o que tem ocorrido. A ação do homem contribui para agravar os efeitos, mas há fenômenos climáticos planetários que atuam em favor dessa situação. O mais conhecido é o La Niña, que tem efeito oposto ao El Niño, identificado no século passado e que tem esse nome porque foi descoberto por pescadores, ao perceberem o aquecimento da água na costa do Equador e do Peru na época do Natal. Mas o La Ninã, sozinho, não justifica tanta chuva e calor. No Ao Ponto desta terça-feira, o meteorologista Marcelo Seluchi, coordenador-geral de Operações e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), explica quais são esses fenômenos combinados que provocam os extremos climáticos. Ele também avalia a ação do homem para agravar os efeitos e projeta o que se pode esperar em relação às chuvas e ao calor nos próximos dias.
Há um conjunto de fatores que explica o que tem ocorrido. A ação do homem contribui para agravar os efeitos, mas há fenômenos climáticos planetários que atuam em favor dessa situação. O mais conhecido é o La Niña, que tem efeito oposto ao El Niño, identificado no século passado e que tem esse nome porque foi descoberto por pescadores, ao perceberem o aquecimento da água na costa do Equador e do Peru na época do Natal. Mas o La Ninã, sozinho, não justifica tanta chuva e calor. No Ao Ponto desta terça-feira, o meteorologista Marcelo Seluchi, coordenador-geral de Operações e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), explica quais são esses fenômenos combinados que provocam os extremos climáticos. Ele também avalia a ação do homem para agravar os efeitos e projeta o que se pode esperar em relação às chuvas e ao calor nos próximos dias.
Lançados:
18 de jan. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)