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A explosiva combinação entre a seca e as queimadas
A explosiva combinação entre a seca e as queimadas
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
25 de ago. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
"A situação aqui não tá boa, não. Tá tudo seco. Não tá chovendo. E essa semana teve incêndio, mas ainda bem que o pessoal conseguiu apagar. Tá complicado". O relato é de Arlete Pereira Leite, presidente da Associação de Mata Cavalo de Baixo, uma comunidade quilombola, com cerca de mil moradores, no município de Pucuné, na porta de entrada do Pantanal mato-grossense. A preocupação dela é a mesma que angustia milhares de outros cidadãos do Pantanal, castigados pela combinação entre as recorrentes queimadas e uma seca implacável, que supera a média para essa época do ano. Enquanto não chove, Mato Grosso lidera o ranking nacional de incêndios, com 5.671 focos de calor registrados na segunda-feira, segundo dados do INPE. Reportagem do GLOBO mostrou que isso representa 20,3% dos quase 28 mil focos identificado em todo o país no começo da semana. Na Amazônia, as queimadas também já superam a média histórica, apesar de um decreto, que também vale para o Pantanal, proibindo o uso do fogo durante o período mais crítico da seca, que vai até o final de outubro. No Ao Ponto desta quarta-feira, geógrafa Ane Alencar, especialista em fogo na Amazônia e diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), explica de que forma a combinação da seca com as queimadas ilegais pode permitir que a destruição dos biomas este ano supere o número de 2020, o maior da última década. Ela também analisa como os incêndios estimulam o agravamento dos períodos de seca e vice-versa.
Lançados:
25 de ago. de 2021
Formato:
Episódio de podcast
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A gestão de hospitais na pandemia | FÓRUM DE SAÚDE BRASIL: Debate realizado pelo GLOBO em 10 de maio, com patrocínio da Dasa, abordou o investimento em pesquisas e tecnologia em hospitais durante a pandemia. A Covid-19 acelerou os investimentos em inovação e tecnologia na saúde. Neste momento, a pesquisa é crucial para entendermos a doença e buscarmos soluções, vacinas e tratamentos. A tecnologia auxilia no atendimento e no diagnóstico. Quais são os impactos no setor hospitalar, agora e no pós-pandemia? Participaram do debate: Ana Maria Malik, coordenadora do FGV Saúde; Andreza Senerchia, head de pesquisa clínica da Dasa; Fernanda Tovar-Moll, presidente do Instituto D´Or de Pesquisa e Ensino (IDOR); e Rogério Rufino, diretor-geral da Policlínica Piquet Carneiro e cientista do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). A mediação é de Luciana Casemiro, jornalista do GLOBO. de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)