32 minutos escutados
O que explica a piora da avaliação do país no combate à corrupção?
O que explica a piora da avaliação do país no combate à corrupção?
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
26 de jan. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Com as instituições enfraquecidas e o ambiente democrático ameaçado, a luta contra a corrupção no Brasil estagnou. A notícia não é nada boa para o país, segundo o Índice de Percepção da Corrupção, análise anual feita pela ONG Transparência Internacional que funciona como principal termômetro da corrupção no mundo. No relatório recém-divulgado, o Brasil aparece com a terceira pior posição em sua série histórica. Na prática, os números do ranking mostram que o país falha no combate à corrupção do Legislativo ao Judiciário, mas principalmente no Executivo, com ataques à democracia, ingerência política em órgãos de controle e instituições públicas, disseminação indiscriminada de fake news, retrocesso no acesso à informação pública e desmonte das políticas ambientais. O levantamento também serve de alerta ao apontar que o aumento da corrupção no Brasil está diretamente relacionado à violação de direitos humanos e liberdades civis.
No Ao Ponto desta quarta-feira, o diretor-executivo da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão, explica como o Índice de Percepção da Corrupção é calculado e o que impede um melhor desempenho do Brasil, além de comentar as recomendações do relatório para que se possa avançar no combate à corrupção.
No Ao Ponto desta quarta-feira, o diretor-executivo da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão, explica como o Índice de Percepção da Corrupção é calculado e o que impede um melhor desempenho do Brasil, além de comentar as recomendações do relatório para que se possa avançar no combate à corrupção.
Lançados:
26 de jan. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)