32 minutos escutados
Como as cidades podem enfrentar os extremos climáticos?
Como as cidades podem enfrentar os extremos climáticos?
notas:
Duração:
25 minutos
Lançados:
1 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Dessa vez foi no Grande Recife. Na noite de terça-feira, a soma de pessoas que perderam a vida por causa da enchente e dos deslizamentos de terra em Pernambuco chegava a 106. É uma triste história que se repete. Somente esse ano, cenas parecidas, igualmente trágicas, foram vistas na Bahia, em Minas e na região Serrana do Rio, com mais de 200 mortes na cidade de Petrópolis. O levantamento mais abrangente feito no Brasil em relação às áreas de risco reúne dados coletado em 2010. Nesse estudo, foram apontadas mais de 870 cidades suscetíveis aos desastres naturais e humanos. Acontece que, de lá pra cá, os chamados fenômenos climáticos extremos são cada vez mais frequentes. Em entrevista ao GLOBO, o professor Paulo Artaxo da USP, referência mundial nos estudos sobre o clima, lembrou que "outros eventos climáticos extremos não são possíveis, são uma certeza. Então, não precisa nem ser cientista para perceber que o clima está indo para uma direção de eventos extremos cada vez mais fortes". No Ao Ponto desta quarta-feira, a pesquisadora Silvia Saito, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), explica o que pode ser feito para que os desastres naturais não se tornam sempre uma catástrofe humana. Ela analisa de que forma as simulações de desastres e uma política habitacional eficiente são fundamentais para enfrentar esse novo cenário e avalia a preparação das prefeituras atualmente para lidar com a frequência cada vez maior dos fenômenos climáticos extremos.
Lançados:
1 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)