32 minutos escutados
Como o reajuste dos combustíveis impacta a inflação e o bolso
Como o reajuste dos combustíveis impacta a inflação e o bolso
notas:
Duração:
26 minutos
Lançados:
20 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Os reajustes da Petrobras têm impacto direto no bolso do consumidor. No caso do diesel, esse aumento será de ao menos R$ 0,63 por litro. Na gasolina, o consumidor vai sentir pelo menos o litro R$ 0,15 mais caro. Esse aumento corresponde apenas a parte da margem de lucro da estatal e não está incluído ainda a parte da revenda. Por isso, o peso na bomba costuma ser ainda mais fortes. No IPCA, o índice oficial da inflação, o aumento de 5,18% na gasolina e de 14,25% no diesel deve ter o impacto diluído entre os meses de junho e julho, avalia o economista André Braz, do IBRE/FGV. No ambiente político, o reajuste provocou a ira do presidente Jair Bolsonaro e de aliados do governo no Centrão, que defendem a instalação uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, seus diretores e o conselho administrativo e fiscal da estatal. O que, segundo especialistas, pode provocar ainda mais instabilidade no ambiente político e econômico e pressionar o dólar. Já o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça determinou que as alíquotas do ICMS dos combustíveis devem ser uniformes em todo território nacional. Além disso, ele cobrou que a Petrobras explique, num prazo de cinco dias, quais são os critérios adotados para reajustar os preços dos combustíveis. No Ao Ponto desta segunda-feira, Luiz Roberto Cunha, professor do departamento de Economia da PUC-Rio, avalia qual será o impacto na inflação do reajuste da Petrobras, mesmo com a proposta de redução das alíquotas do ICMS, fala sobre a crise no governo e como o ambiente político prejudica ainda mais o campo econômico e explica quais são as perspectivas de aumento de preços para os próximos meses.
Lançados:
20 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Títulos nesta série (100)
Vacina da Pfizer: a autópsia de um atraso de 216 dias: Em seu depoimento à CPI da Covid no Senado, na quinta-feira, o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmou que não faltaram oportunidades para que o Brasil tivesse à disposição a vacina desenvolvida pela farmacêutica americana. Não por generosidade da empresa, mas por duas razões: o país é maior mercado do laboratório em toda a região e brasileiros participaram dos testes clínicos do imunizante, o que daria preferência em comparação com outros potenciais clientes. Por isso, o Brasil foi o 6º país em todo o planeta a receber uma oferta para compra de doses da chamada vacina de RNA mensageiro. Só em agosto de 2020, foram três ofertas, nos dias 14, 18 e 26 daquele mês. A empresa sempre oferecia opções que variavam entre 30 milhões e 70 milhões de doses. No entanto, todas as propostas foram ignoradas pelo governo federal. Posteriormente, a Pfizer fez ainda outras duas ações junto ao governo de Jair Bolsonaro, e de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)