27 minutos escutados
Por que os aliados dizem que Bolsonaro vive o seu “inferno astral”?
Por que os aliados dizem que Bolsonaro vive o seu “inferno astral”?
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
22 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
Nos últimos dias, são frequentes os relatos que apontam o presidente Jair Bolsonaro mais irritado que o de costume. As expressões "mal momento" e "inferno astral" têm se repetido. E as explicações certamente passam pelas pesquisas eleitorais e pelo o que elas apontam sobre expressivas fatias da população, como a alta rejeição de Bolsonaro no público feminino e no eleitorado com renda de até dois salários mínimos. E a irritação só aumenta à medida que a eleição se aproxima, sem que o governo tenha uma bala de prata para enfrentar a inflação, que é global, e nem interferir na política de preços da Petrobras, que agora tem sido tratada como inimiga. Na terça-feira, o governo e o Congresso passaram a trabalhar sobre uma proposta de auxílio de 400 reais para caminhoneiros e de aumento do vale-gás. Mas, segundo ministros próximos ao presidente, o "mal momento" não deve passar caso as pesquisas também não comecem a favorecê-lo. Muitos aliados, crentes no aumento da temperatura, já tentam convencer Bolsonaro a tirar o general Braga Netto da candidatura a vice para trazer ao palanque a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina. No Ao Ponto desta quarta-feira, a colunista Bela Megale relata o que tem escutado de ministros e aliados políticos do presidente sobre o clima no Palácio do Planalto e de que forma Bolsonaro acompanha o resultado das pesquisas. Ela também conta como o atual cenário contamina as conversas entre o Tribunal Superior Eleitoral e o Ministério da Defesa na preparação das eleições.
Lançados:
22 de jun. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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O que está em jogo no atual conflito entre Israel e o Hamas?: Foguetes sobrevoando a cidade de Tel Aviv e prédios destruídos em Gaza. O cenário observado em Israel esta semana é razão de preocupação dentro e fora do Oriente Médio. Desta vez, além dos bombardeios e do clima de mobilização total entre israelenses e palestinos, que contam mortos e feridos, eclodem disputas também entre árabes e judeus que vivem, lado a lado, nas chamadas cidades mistas, como Lod, na região central do país. Esse é um fator novo, de consequências imprevisíveis. Por isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, impôs toque de recolher em Lod. De acordo com a imprensa de Israel, esta é a primeira vez em que o estado de emergência é decretado em uma área com grande população árabe desde 1966. Mas o clima de confrontação nas ruas se estende por outras cidades onde, até poucos dias, havia o convívio entre vizinhos. O conflito armado ocorre sete anos após a paralisação das negociações mediadas pelos E de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)